"2021 será mais um ano difícil para a Huawei", advertiu o presidente em exercício do grupo, Eric Xu.
No primeiro trimestre, o volume de negócios da Huawei foi de 152,2 bilhões de yuanes (23,43 bilhões de dólares).
O grupo está há alguns anos no centro da rivalidade China-EUA, em um cenário de guerra comercial e tecnológica entre as duas maiores potências mundiais.
A Huawei entrou no alvo durante o governo do ex-presidente Donald Trump, que acusou a empresa, sem apresentar provas, de potencial espionagem em benefício de Pequim.
O governo dos Estados Unidos incluiu a Huawei em 2019 na lista de empresas impedidas de adquirir tecnologias "made in USA", em particular os chips, indispensáveis para seus produtos.
A empresa, líder mundial em equipamentos da rede 5G, um novo parâmetro da tecnologia móvel que vai revolucionar a internet, também enfrenta uma pressão crescente nesta área.
A administração Trump afirmava que os serviços de inteligência chineses poderiam usar os equipamentos da Huawei para monitorar as comunicações e o tráfego de dados de um país.
Em fevereiro, o fundador da Huawei, Ren Zhengfei, afirmou que a sobrevivência do grupo não estava em jogo, mas pediu à administração de Joe Biden "uma política de abertura".
A pressão de Washington afetou os resultados da Huawei no ano passado. Ao contrário de 2019, o grupo não informou de maneira detalhada o número de telefones que vendeu em 2020.
PEQUIM