Ressa, de 57 anos, diretora do site Rappler, tem sofrido assédio judicial nos últimos anos por causa de suas reportagens detalhadas, além de ameaças e cyberbullying, lembrou a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Envolvida na defesa da liberdade de imprensa, a ex-repórter investigativa da CNN no Sudeste Asiático "foi presa por supostos crimes relacionados ao exercício de sua profissão", e ao mesmo tempo "chegou a receber uma média de mais de 90 mensagens de ódio por hora no Facebook", afirmou a Unesco.
"A luta infalível de Maria Ressa pela liberdade de expressão é um exemplo para inúmeros jornalistas no mundo inteiro", declarou a presidente do júri internacional da premiação, Marilu Mastrogiovanni.
O prêmio, criado em memória do jornalista colombiano Guillermo Cano, assassinado em 1986, vale 25 mil dólares.
PARIS