O secretário de Estado americano, Antony Blinken, considerou que as acusações contra os ativistas são "motivadas politicamente" e exigiu a libertação dos "presos ou detidos por exercer suas liberdades fundamentais".
O magnata da mídia de Hong Kong Jimmy Lai foi preso por 14 meses nesta sexta-feira, juntamente com outros quatro ativistas veteranos, inclusive Martin Lee, conhecido como o "pai da democracia" em Hong Kong. A sentença de prisão contra Lee foi suspensa.
As condenações desta sexta-feira são o evento mais recente de uma campanha bem-sucedida e implacável chinesa para silenciar a dissidência desde os protestos de 2019 na ex-colônia britânica.
Blinken considerou as sentenças um exemplo de como as autoridades de Pequim e Hong Kong "socavam direitos protegidos e liberdades fundamentais" que foram garantidas quando o Reino Unido devolveu Hong Kong à China em 1997.
Ele disse, ainda, que representam o "esforço (das autoridades chinesas) para eliminar todas as formas de dissidência".
"Continuaremos apoiando os hongcongueses enquanto respondem ao ataque de Pequim a suas liberdades e autonomia", acrescentou Blinken em um comunicado.
O Reino Unido e a União Europeia também condenaram as penas de prisão contra Lai e os demais.
WASHINGTON