O Ministério da Defesa monitorou aeronaves chinesas que entraram na zona de identificação de defesa aérea pelo 10º dia consecutivo e lhes pediu que saíssem, ordenando a decolagem de aeronaves e emitindo sinais de alerta.
A incursão - a maior do ano - aconteceu depois que o secretário de Estado americano, Antony Blinken, alertou a China para não tentar mudar o status quo com relação a Taiwan, garantindo que isso seria "um grave erro".
Taiwan vive sob constante ameaça de invasão da China, pois Pequim prometeu que um dia tomaria a ilha, à força se necessário.
Blinken fez os comentários depois que o Departamento de Estado anunciou, na sexta-feira, que facilitará as reuniões entre autoridades americanas e representantes de Taiwan, em meio ao aumento das tensões com a China.
A tensão aumentou desde a eleição de 2016 da presidente Tsai Ing-wen no Taiwan, que rejeita que a ilha seja parte de "uma só China".
Alguns analistas e as Forças Armadas dos EUA dizem que as tensões entre Taiwan e a China estão atingindo seu pico.
"O que vimos, e o que realmente nos preocupa, são ações cada vez mais agressivas do governo de Pequim contra Taiwan, aumentando as tensões no Estreito [de Taiwan]", disse Blinken à NBC.
No ano passado, aviões chineses sobrevoaram a zona de identificação de defesa aérea de Taiwan 380 vezes, de acordo com autoridades de Taipei.
TAIPÉ