"A fronteira dos Estados Unidos está fechada. Estamos aqui para conversar também sobre a necessidade e os esforços da Casa Branca para criar as vias legais para a imigração, a fim de que as pessoas não tenham que usar vias irregulares e tão perigosas, em que, infelizmente, temos visto tragédias", disse Zúñiga após uma reunião com o chanceler da Guatemala, Pedro Brolo.
Durante seu giro, o enviado do presidente Joe Biden indicou que será avaliado o que o governo americano pode "fazer a fim de criar novas condições para que os guatemaltecos e outras pessoas da América Central e do México não tenham que ter seu futuro nos Estados Unidos". Ele pediu o fortalecimento do Estado de Direito, para ajudar a "criar empregos e atender à saúde e à educação", além de criar condições para que os guatemaltecos possam "ter sua vida com dignidade e esperança em seu país".
"Não apenas devemos trabalhar com a Guatemala, mas também com México, Honduras, El Salvador, órgãos internacionais e com a sociedade civil para avançarmos", assinalou o funcionário, que chegou à Cidade da Guatemala ontem e também teve um encontro com o presidente Alejandro Giammattei. Em seguida, ele visitará El Salvador.
Desde outubro de 2018, a migração irregular para os Estados Unidos a partir da América Central deu um salto, com a saída de caravanas de milhares de pessoas, principalmente a partir do norte de Honduras, às quais se somaram salvadorenhos, guatemaltecos e migrantes de outros países.
CIDADE DA GUATEMALA