Em um comunicado divulgado nesta quinta-feira (11), o HSBC explica que os acionistas vão-se pronunciar sobre esta resolução em 28 de maio. São necessários pelo menos 75% dos votos para ser aprovada.
Ela obrigará o HSBC a parar de financiar a indústria do carvão, tanto para produzir eletricidade quanto para a indústria pesada, até 2030 nos países da União Europeia (UE) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e até 2040 em outras partes do mundo.
Além disso, a resolução prevê que o banco estabeleça objetivos de curto e médio prazo para que aquilo que for financiar, incluindo petróleo e gás, esteja em conformidade com os acordos de Paris destinados a limitar o aquecimento global.
O banco terá de detalhar seus avanços ano a ano.
Pressionado por 15 acionistas, incluindo a gigante francesa de gestão de ativos Amundi e o fundo especulativo britânico Man Group, que queriam chegar a uma resolução semelhante, o HSBC resolveu formular suas próprias propostas.
A ONG ShareAction, que coordenava esta iniciativa, esclareceu que estes acionistas decidiram retirar seu projeto de resolução para deixar o caminho livre para o banco.
Segundo a ONG Rainforest Action Network (RAN), o HSBC é o segundo banco que mais financia os combustíveis fósseis na Europa, atrás do britânico Barclays.
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LONDRES
Sob pressão dos acionistas, HSBC quer parar de financiar carvão
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