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Estado de Minas BRUXELAS

Rússia rejeita diálogo mais construtivo e UE deve agir, diz Borrell


07/02/2021 18:22 - atualizado 07/02/2021 18:25

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, afirmou neste sábado, ao retornar de uma viagem a Moscou, estar preocupado com a recusa das autoridades russas em ter um diálogo "mais construtivo" com a União Europeia, à qual pediu para "agir em consequência", inclusive com sanções.

"As autoridades russas não quiseram aproveitar a ocasião para estabelecer um diálogo mais construtivo com a UE. É lamentável e devemos agir em consequência (...) Os Estados-membros decidirão os próximos passos e, sim, estes poderiam incluir sanções", declarou, em mensagem publicada em sua conta no Twitter ao retornar de Moscou.

Durante sua visita, na qual se reuniu com o ministro russo de Relações Exteriores, Serguei Lavrov, a Rússia decidiu expulsar na sexta-feira diplomatas de Polônia, Alemanha e Suécia, acusando-os de participar de protestos em 23 de janeiro, em apoio ao opositor do Kremlin, Alexei Navalni, preso em Moscou.

Os ministros de Assuntos Exteriores da UE se reunirão em 22 de fevereiro para discutir a missão de Borrell e decidir os passos seguintes depois que o governo russo se negou a libertar Navalni, como pediram os líderes europeus, e decidiu expulsar os diplomatas europeus.

Uma imposição de sanções deve ser decidida por unanimidade pelos Estados-membros.

"Voltei a Bruxelas com preocupação profunda pelas perspectivas de desenvolvimento da sociedade russa e as opções geoestratégicas da Rússia", escreveu Borrell.

"Meu encontro com o ministro Lavrov e as mensagens enviadas pelas autoridades russas durante esta visita confirmaram que (as relações de) Europa e Rússia estão à deriva, afirmou.

"Parece que a Rússia está se desconectando progressivamente da Europa e considerando os valores democráticos como uma ameaça existencial", destacou.

Borrell justificou sua missão na necessidade de "conhecer os outros em seu próprio país, bem quando estão ocorrendo eventos negativos", com a finalidade de poder "avaliar melhor as situações" e "as medidas que devem ser tomadas".

"Prefiro isso a permanecer reativo e à espera do que vai acontecer. Se queremos um mundo mais seguro para o futuro, devemos agir hoje com determinação e estar preparados para assumir alguns riscos", concluiu.


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