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Estado de Minas LA PAZ

Bolívia inaugura ano letivo pela internet, rádio e TV


01/02/2021 18:47

O ano letivo começou nesta segunda-feira (1º) na Bolívia sem aulas presenciais, mas pela internet, rádio e televisão, devido à pandemia da covid-19, em meio ao protesto das escolas particulares e incertezas dos pais.

"Hoje regressam ao trabalho pedagógico 2.961.548 alunos dos níveis inicial, primário e secundário, assim como nas escolas superiores, institutos e universidades" de todo o país, afirmou o ministro da Educação, Adrián Quelca.

O Ministério da Educação estabeleceu em janeiro que as aulas retornarão "a distância ou de forma virtual" devido ao coronavírus, responsável por mais de 216.800 infecções e 10.379 mortes em uma população de 11,5 milhões de habitantes.

De acordo com os planos do governo boliviano, as aulas virtuais serão ministradas de duas formas principais: a partir de plataformas educacionais pela internet em cidades onde haja acesso à rede; e pela mídia estatal de rádio e televisão nas áreas rurais.

A emissora BTV e a rádio Illimani, ambas mídias públicas, veicularão material educativo pela manhã e à tarde para os diversos níveis.

Somente em pequenas populações onde não haja risco de contágio do coronavírus, e com prévia autorização oficial, os alunos poderão frequentar as escolas.

No entanto, associações de pais expressaram objeções à educação virtual, argumentando que nem todo mundo tem internet, computador ou celular para ter acesso ao conhecimento.

A presidente do Conselho Nacional de Pais, Florencia Irahola, disse que "o sinal da internet não vai chegar a todos os pontos onde há alunos" e em alguns estabelecimentos pretende-se instalar aulas presenciais "sem medidas de biossegurança".

O Ministério da Educação também determinou que a partir desta segunda-feira passe a vigorar uma redução obrigatória da mensalidade das escolas particulares, entre 10% e 35%, o que irritou a Associação Nacional de Escolas Particulares da Bolívia.

"Com esses percentuais, os custos educacionais não podem ser minimamente sustentados, especialmente quando a educação a distância se mostra mais cara", disse a associação em um comunicado.

A entidade afirmou que os pais têm mensalidades atrasadas com as escolas desde meados de 2020, quando o governo anterior da presidente interina Jeanine Áñez encerrou o ano letivo mais cedo.


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