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Estado de Minas HAVANA

Cuba reduz entrada de viajantes de EUA, México e outros países por pico da covid


28/12/2020 17:16 - atualizado 28/12/2020 17:19

Cuba decidiu limitar a entrada de viajantes dos Estados Unidos, México, Panamá, República Dominicana, Bahamas e Haiti a partir de 1º de janeiro, após registrar um recorde de casos da covid-19, informou o Ministério da Saúde Pública (Minsap), nesta segunda-feira (28).

A instituição defendeu em texto oficial que a decisão de "reduzir a entrada de viajantes" desses países foi tomada "levando em conta (...) a atual situação epidemiológica nacional, regional e internacional", e que ainda se aplicará a cidadãos e residentes de Cuba.

No domingo, Cuba registrou um número recorde de 229 novos casos, dos quais 136 tiveram uma fonte de infecção no exterior. Desde que a pandemia chegou à ilha, em março, o recorde anterior de casos registrados em um dia era de 217 e corresponde à última quinta-feira.

O Minsap destacou o aumento dos casos importados da covid-19 registrados com a chegada de voos internacionais e que representaram 71,5% do total de casos detectados nas últimas semanas.

Segundo a agência, a maioria dos casos está associada a cidadãos cubanos procedentes desses países.

Mais de dois milhões de cubanos residem fora do país, principalmente nos Estados Unidos, onde vivem mais de um milhão de emigrantes, muitos dos quais viajam à ilha para passar as férias de fim de ano com suas famílias.

Para este propósito, "as autoridades da Aeronáutica Civil de Cuba reajustam os detalhes necessários com as companhias aéreas. Assim que a situação epidemiológica permitir, a frequência dos voos será gradativamente restabelecida", afirmou o Minsap, sem especificar se a redução de turistas será em termos do número de passageiros ou voos.

Na semana passada, Cuba estabeleceu a obrigatoriedade de todos os viajantes internacionais apresentarem, a partir de 10 de janeiro, um teste PCR com resultado negativo realizado 72 horas antes do voo.

Cuba notificou 217 casos do novo coronavírus na quinta-feira passada, incluindo 101 importados, "o maior número de infecções desde o início da epidemia" em março, conforme noticiado naquela data pelo jornal oficial Granma.

Na fechamento do balanço, no sábado, a ilha, de 11,2 milhões de habitantes, registrou 11.205 casos e 142 mortes.


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