"Durante o fim de semana, disse aos dirigentes dos laboratórios que nos entreguem as vacinas, já que nosso objetivo é vacinar 150.000 pessoas a cada dia a partir da semana que vem, o que representará um recorde mundial", afirmou Netanyahu em um comunicado.
Para efetuar esta ambiciosa campanha de vacinação, o Estado hebreu precisará que lhe entreguem as 14 milhões de doses pedidas aos laboratórios americanos Pfizer e Moderna.
"Pedi que respondam ao nosso ritmo (...) Disseram que poderão fazê-lo", disse o dirigente conservador.
Cerca de 150.000 injeções diárias por 30 dias representam 4,5 milhões de doses aplicadas, com as quais 2,25 milhões de pessoas seriam vacinadas, já que o imunizante demanda duas doses com três semanas de intervalo.
Isto representaria 25% da população israelense, lembrou Netanyahu.
"Uma vez que o tivermos feito, poderemos sair do coronavírus em 30 dias e reativar a economia", afirmou o líder do Likud, que foi o primeiro israelense a se vacinar, em 19 de dezembro.
Desde então, os hospitais iniciaram uma campanha de vacinação na qual receberam o imunizante primeiro para pessoal médico e maiores de 60 anos.
Mais de 3.200 pessoas morreram e 400.000 se infectaram com a covid-19 em Israel desde o começo da pandemia.
Após um aumento no número de infecções, o governo decretou um novo confinamento a partir deste domingo.
Segundo os cálculos de Netanyahu, a campanha de vacinação permitiria a Israel suspender as restrições adotadas desde o começo de março, poucas semanas antes da realização de novas eleições gerais no país.
JERUSALÉM