Os russos estavam "agindo de forma contrária à Convenção de Viena" sobre as relações diplomáticas, disse o presidente da Colômbia, Iván Duque, em entrevista à rede NTN24.
Bogotá não deu detalhes sobre o que precipitou a saída dos diplomatas do país, mas, segundo a imprensa local, os dois servidores russos estariam envolvidos em um suposto caso de espionagem.
A ação foi "respondida com reciprocidade pelo governo da Federação Russa, que por sua vez ordenou a retirada de dois diplomatas colombianos credenciados em Moscou", informou o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia em um comunicado.
O diretor de Migração da Colômbia, Juan Francisco Espinosa, garantiu em entrevista coletiva que os estrangeiros deixaram o país no dia 8 de dezembro.
"Dadas as circunstâncias em que saem, no curto prazo não poderão voltar ao país", acrescentou Espinosa.
Sob a mesma suspeita, as autoridades expulsaram em junho um espião venezuelano que servia ao governo de Nicolás Maduro, que rompeu relações com a Colômbia em fevereiro de 2019.
BOGOTÁ