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Estado de Minas MOSCOU

Rússia enviou 300 instrutores militares à República Centro-Africana


22/12/2020 17:12 - atualizado 22/12/2020 17:14

A Rússia anunciou, nesta terça-feira (22), ter enviado 300 instrutores militares extras para a República Centro-Africana, onde presta apoio ao regime, após uma ofensiva de grupos rebeldes qualificada de "tentativa de golpe de Estado" por parte do governo.

"Para ajudar Bangui a reforçar as capacidades defensivas da República Centro-Africana, a Rússia respondeu rapidamente a demanda do governo (centro-africano) e enviou 300 instrutores suplementares para a formação do Exército nacional", informou o Ministério russo das Relações Exteriores, em um comunicado.

A diplomacia russa detalhou ter informado sobre esta medida ao comitê criado pelo Conselho de Segurança da ONU para supervisionar as sanções à República Centro-africana.

O comunicado justificou a medida diante da "séria preocupação" provocada pelos eventos dos últimos dias, que supõem "uma grave degradação da situação de segurança deste Estado".

A confusão reina em torno do país africano, cujo governo havia anunciado na segunda-feira a ajuda russa e também proveniente de Ruanda, para depois ser desmentido por Moscou.

No país, muito instável e marcado por uma sangrenta guerra civil, mais de dois terços do território são ocupados por grupos armados. Três dos mais poderosos destes últimos atacaram na sexta-feira as principais estradas que abastecem a capital, após anunciar que se aliavam.

O regime reagiu acusando um ex-presidente, François Bozizé, de "tentativa de intento de golpe de Estado", ao mesmo tempo em que anunciou o envio de "centenas de soldados russos".

Mas Moscou desmentiu essa informação e assegurou que estava atendendo às diretrizes do Conselho de Segurança da ONU.

A quarta cidade do país, Bambari, 380 km a nordeste da capital, caiu nesta terça nas mãos dos rebeldes, informaram seu prefeito e altos funcionários do governo e da ONU.

Neste país de 4,9 milhões de habitantes, um dos mais pobres do mundo, mas rico em diamantes, os seguranças do presidente centro-africano são trabalhadores de companhias de segurança russa, que também são encarregados da formação das forças armadas centro-africanas.

Ruanda admitiu ter enviado tropas no âmbito de um acordo de cooperação bilateral.


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