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Estado de Minas

Apesar da oposição de Trump, Representantes aprovam orçamento da Defesa


08/12/2020 22:31

A Câmara de Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira (8) o projeto de lei de orçamento da Defesa por maioria absoluta, desafiando a ameaça de veto do presidente, Donald Trump.

O texto agora segue para o Senado, onde também deve ser aprovado, antes de seguir para o presidente em fim de mandato, que prometeu bloqueá-lo.

Mas o projeto de lei de orçamento da Defesa obteve 335 dos 430 votos da Câmara baixa, o que supera com folga a "supermaioria" de dois terços dos votos necessários para anular um veto presidencial.

Apenas 40 republicanos dos 196 que compõem a Câmara votaram contra. Resta ver se todos manterão seu voto caso Trump bloqueie a iniciativa.

Depois de meses de negociações entre congressistas republicanos e democratas, o orçamento da Defesa de 2021 abrange 740,5 bilhões de dólares e, em particular, prevê um aumento de 3% nos salários do pessoal da Defesa.

Em julho, uma primeira versão em separado deste texto também teve mais de dois terços dos votos no Senado, de maioria republicana. Ainda não foi agendada a data para a votação na Câmara alta.

Trump reafirmou sua oposição a este projeto esta manhã.

"Espero que os republicanos da Câmara de Representantes votem contra a Lei de Autorização de Defesa Nacional", tuitou o presidente republicano, que encerrará seu mandato em 20 de janeiro.

O republicano tem várias críticas a este orçamento.

O texto não inclui a anulação de uma lei, conhecida como "articulo 230", que protege a condição jurídica das redes sociais, às quais ele acusa de parcialidade contra ele.

Também se opõe à iniciativa que planeja mudar o nome das bases militares em homenagem a generais confederados, que defendiam a escravidão.

O projeto também se opõe ao plano de Trump de reduzir a presença militar americana na Alemanha.

O texto impõe um prazo de pelo menos 120 dias ao Pentágono antes de qualquer redução de sua força no país europeu, o que significa que nenhuma retirada americana poderá ocorrer antes da posse do sucessor de Trump, Joe Biden.

A lei prevê que uma saída militar da Alemanha, "em um período de crescentes ameaças na Europa, seria um grave erro estratégico, que fragilizaria os interesses de segurança nacional dos Estados Unidos e enfraqueceria a Otan".


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