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Estado de Minas

Tesouro quer cortar auxílio


21/11/2020 04:00

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, defendeu ontem a decisão de não continuar com os programas de assistência financeira emergencial depois que o Federal Reserve (Fed) pediu para estendê-los. Mnuchin disse que o Congresso foi “muito claro” em suas intenções sobre esses programas ao colocá-los em prática até dezembro e argumentou que os mercados financeiros estabilizaram-se significativamente. Contudo, esta postura foi duramente criticada pelos democratas do Congresso e por um importante grupo empresarial, que questionam o governo por limitar a ação do Fed a poucas semanas da posse do presidente eleito, o democrata Joe Biden.

Alguns legisladores acusam o governo do presidente Donald Trump – que ainda não admitiu derrota nas urnas – de sabotar deliberadamente a economia.Planos de assistência financeira foram implementados no segundo trimestre para garantir liquidez em meio à volatilidade dos mercados financeiros. Mnuchin notificou o presidente do Fed, Jerome Powelll, que os programas para o mercado de empréstimos corporativos, bem como os de empréstimos para pequenas e médias empresas, não seriam estendidos para além do final de 2020.

Mnuchin pediu ao Fed que devolvesse US$ 445 bilhões em fundos não utilizados para o programa. Minutos depois, o Fed disse que “prefere que os benefícios estabelecidos durante a pandemia do coronavírus sejam mantidos para sustentar (a) economia ainda fatigada e vulnerável” dos Estados Unidos. Mnuchin pediu ontem que realocassem fundos para pequenas empresas e outras que sofreram um golpe devastador com o coronavírus.


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