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Estado de Minas

Procuradora-geral de Nova York quer obrigar Eric Trump a depor sob juramento


24/08/2020 18:13

A procuradora-geral de Nova York pediu a um juiz que obrigue Eric Trump, um dos filhos do presidente americano, Donald Trump, a depor sob juramento sobre quatro propriedades e transações duvidosas da Organização Trump, e entregar milhares de documentos privados.

Letitia James informou em um comunicado ter apresentado na sexta-feira uma moção a um juiz nova-iorquino para que ele obrigue a depor sob juramento Eric Trump, de 36 anos, vice-presidente executivo do grupo, pois "esteve intimamente envolvido em uma ou mais transações sob revisão".

James investiga desde 2019 o presidente americano e sua corporação depois que o ex-advogado de Trump, Michael Cohen, testemunhou no Congresso que as declarações financeiras anuais do grupo inflavam os valores de alguns ativos para obter melhores condições em empréstimos e seguros, ao mesmo tempo em que cotavam em bolsa outros bens para pagar menos impostos.

Segundo a procuradora, também se busca acessar milhares de documentos da empresa, "retidos de forma errônea".

"Durante meses, a Organização Trump fez declarações sem fundamento em um esforço para esconder provas de uma investigação legal de suas transações financeiras", alegou James.

"Retardaram e retiveram documentos e deram instruções às testemunhas, inclusive Eric Trump, de se negar a responder perguntas sob juramento", acrescentou.

Eric Trump havia aceitado ser interrogado em julho pelos promotores, mas depois voltou atrás.

A moção da procuradora-geral do estado de Nova York se soma a vários expedientes judicias envolvendo Trump e é anunciada no mesmo dia do começo da Convenção do Partido Republicano, que designará oficialmente Trump como candidato à reeleição no pleito de 3 de novembro.

Na semana passada, um juiz federal de Nova York decidiu que Donald Trump deve entregar oito anos de declarações de impostos ao promotor de Manhattan Cyrus Vance, um novo revés para o magnata republicano, que tenta manter seus lucros em sigilo. O caso pode terminar novamente na Suprema Corte, como aconteceu em julho.


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