(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Venezuela acusa opositor de tramar incursão no país da casa de embaixador


postado em 27/06/2020 17:01

O governo de Nicolás Maduro acusou neste sábado (27) o líder opositor Leopoldo López de planejar uma frustrada incursão armada à Venezuela na residência do embaixador espanhol em Caracas, onde está na qualidade de hóspede há mais de um ano.

"O embaixador da Espanha (Jesús Silva) está de acordo, o governo da Espanha está de acordo, de que sua sede, na sede de sua residência, tenham ocorrido estas reuniões em que Leopoldo López ia avaliando: quanta gente você pode matar, quanta gente você pode matar, quantas bombas você pode colocar, quantas bombas você pode colocar, quanto você vai cobrar?", disse o ministro da Comunicação e Informação, Jorge Rodríguez, em declaração no Palácio Presidencial, em Caracas.

Rodríguez repercutiu um artigo publicado no jornal americano The Wall Street Journal, segundo o qual López, mentor político do líder legislativo opositor Juan Guaidó, "esteve por trás de um esforço de meses para contratar mercenários a fim de destituir" Maduro, que resultou, no começo de maio, em uma frustrada incursão marítima.

Segundo a publicação, López e outros aliados analisaram "pelo menos seis propostas" de companhias de segurança privadas.

De acordo com o governo socialista e relatos na imprensa, Guaidó - reconhecido como presidente encarregado da Venezuela por meia centena de países, entre eles os Estados Unidos - acabou assinando um contrato com a empresa Silvercorp USA.

"O embaixador da Espanha e o governo da Espanha sabem que Leopoldo López fez e continua fazendo repetidas videoconferências com o único fim de insistir em seus planos de assassinar o presidente Nicolás Maduro?", continuou Rodríguez.

López está na residência do embaixador da Espanha desde que fugiu da prisão domiciliar durante um levante frustrado de um grupo de militares, em apoio a Guaidó, em 30 de abril de 2019.

Caracas acusa Estados Unidos e Colômbia de ter apoiado a fracassada operação de maio, o que Washington e Bogotá negam.

As autoridades detiveram dezenas de militares dissidentes venezuelanos e "mercenários", entre eles os militares americanos da reserva Luke Alexander Denman e Airan Berry, que foram acusados de terrorismo, entre outros crimes.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)