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Estado de Minas

Chile supera 7.000 mortes por COVID-19 em novo balanço oficial


postado em 20/06/2020 15:01

O Chile anunciou neste sábado um balanço de 7.144 vítimas fatais da COVID-19 ao incluir na contagem oficial as mortes prováveis associadas à doença e não apenas aquelas confirmadas com um exame de PCR.

O número de mortes prováveis atribuídas ao coronavírus pelo Departamento de Estatísticas e Informação de Saúde (DEIS) subiu a 3.069, informou em uma entrevista coletiva o diretor da instituição, Rafael Araos, ao divulgar publicamente pela primeira vez este registro, revelado na semana passada pelo centro de investigação jornalística CIPER e que antecedeu o pedido de demissão do então ministro da Saúde, Jaime Mañalich.

Os casos prováveis se somam aos 4.075 óbitos comprovados com exame de PCR, o que resulta em um total acumulado de 7.144 mortos desde o primeiro caso de coronavírus reportado no país em 3 de março.

A informação divulgada neste sábado encerra semanas de controvérsias após a divulgação de balanços pela imprensa que citavam "excessos de mortes" não informadas pelas autoridades e registros paralelos de mortes prováveis divulgados pelo DEIS à Organização Mundial da Saúde (OMS), mas não anunciadas à população.

A partir de agora, o balanço diário - que considera apenas as mortes certificadas por um exame de PCR - não será alterado, mas todas as sextas-feiras o governo também divulgará um registro com todo os óbitos prováveis, como recomenda a OMS.

"O registro diário não será alterado, porque queremos manter a trajetória e as tendências para que as pessoas possam ter um senso de realidade no máximo de tempo real possível", explicou Araos, antes de indicar que o relatório epidemiológico adicionará o número de mortes com ou sem confirmação em colunas paralelas.

O boletim diário do ministério da Saúde continua mostrando dados alarmantes para o Chile, que permanece como um dos focos mundiais da pandemia, sobretudo Santiago, a capital onde vivem sete dos 18 milhões de habitantes do país, a quarta cidade com mais casos confirmados no mundo, atrás de Nova York, Moscou e São Paulo, segundo a contagem da Universidade John Hopkins.

Nas últimas 24 horas foram registrados 5.335 casos e 202 mortes, o que eleva o total a 4.295 vítimas fatais - de acordo com o balanço que considera apenas exames de PCR confirmados - e 236.748 infectados.


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