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Estado de Minas

EUA celebra prêmio a dissidente cubano Ferrer e pedem a sua libertação 'imediatamente'


postado em 12/06/2020 18:49

Os Estados Unidos celebraram nesta sexta-feira o prêmio outorgado ao dissidente cubano José Daniel Ferrer por uma fundação anticomunista com sede em Washington, e reiterou seu pedido de libertação "imediata" do ativista, que cumpre prisão domiciliar na ilha.

"Elogiamos o defensor cubano dos direitos humanos José Daniel Ferrer, que recebeu a Medalha da Liberdade Truman-Reagan hoje por parte das Vítimas do Comunismo por seu incansável trabalho em exigir liberdade para os cubanos", disse no Twitter o chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo.

"Fazemos um chamado ao governo cubano para que liberte Ferrer de sua injusta prisão domiciliar imediatamente", pontuou.

Pompeo havia exigido em março a libertação de Ferrer ao apresentar um relatório anual de direitos humanos do Departamento de Estado, em que destacou que o nome do dissidente aparece "17 vezes" vinculados a diversos abusos do governo cubano.

O senador democrata Bob Menéndez, membro do Comitê de Relações Exteriores do Senado, saudou na quinta-feira a aprovação unânime na casa legislativa de uma resolução bipartidária pedindo "libertação imediata de Ferrer."

"A determinação do regime cubano de atacar Ferrer por dedicar sua vida à promoção da democracia e dos direitos humanos na ilha é simplesmente inaceitável", afirmou.

O texto foi promovido pelos democratas Menéndez, Dick Durbin e Ben Cardin, e pelos republicanos Marco Rubio, Ted Cruz e Susan Collins.

A Fundação Memorial Vítimas do Comunismo, uma associação sem fins lucrativos autorizada pelo Congresso Norte-americano em 1993, destinou a Ferrer seu prêmio anual por "seu compromisso de vida com a liberdade".

Em uma gravação em vídeo, Ferrer considerou o comunismo um "vírus ainda mais perigoso que todos os coronavírus" por causa de sua capacidade de causar "morte, destruição e miséria", e pediu a educação das gerações futuras "para que elas não venham a sucumbir" diante da "grande fraude" envolvendo esse modelo.

Três outros dissidentes cubanos já receberam este prêmio: Armando Valladares em 2010, Guillermo Fariñas em 2015 e Oswaldo Payá em 2018.

Ferrer, de 49 anos, é o líder do grupo opositor União Patriótica de Cuba (Unpacu), que foi fundado em 2011, e cumpre desde 3 de abril uma prisão domiciliar em Santiago de Cuba por uma condenação de quatro anos e meio por agressão.

Segundo o Observatório Cubano de Direitos Humanos (OSDH), em 1º de junho, havia 118 "presos políticos" em Cuba, incluindo Ferrer, cuja libertação é exigida por Washington e também pelo Parlamento Europeu.

Havana atribui crimes comuns a Ferrer e nega a existência de presos políticos na ilha.


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