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Estado de Minas

Na periferia de Londres, policiais auxiliam idosos em plena pandemia


postado em 05/05/2020 19:30

Na periferia sul de Londres, os policiais da "Operação Nogi" minimizam a solidão de idosos, fazendo visitas regularmente e levando produtos essenciais durante a epidemia do coronavírus.

Usando luvas e uniforme, Simon Hardwick e Liam Hack conversam por dez minutos, a cerca de três metros, com Gwendalyn Iles, na frente da porta de sua casa de tijolos vermelhos.

Para a senhora de 94 anos, a epidemia "realmente não a incomoda". Ela sai de vez em quando para fazer compras e, "além disso, fala com seu gato".

Há várias semanas, os dois policiais locais percorrem as ruas de Croydon, no sul de Londres, em um veículo fretado pela "Operação Nogi", para atender os idosos mais vulneráveis.

"Algumas pessoas que visitamos nos disseram que éramos as primeiras pessoas com quem interagiram desde que o coronavírus apareceu", disse Lian Hack à AFP.

Como Gwendalyn, muitos idosos isolados foram deixados sem ajuda em casa.

A princípio, o objetivo desta operação, lançada pela polícia meses antes da pandemia, era acompanhar os idosos e, sobretudo, praticar a prevenção em casa, uma vez que a maioria dos moradores visitados pelos agentes foram vítimas de assaltos ou golpes.

"Isso geralmente impede que sejam vítimas novamente ou que aconteça algo, e isso os acalma um pouco", explica Hack. É que alguns golpistas não hesitam em tirar proveito da crise de saúde e do confinamento estabelecido em 23 de março.

Naquela mesma manhã, a dupla foi ver Sidney Alder, de 91 anos, e que teve 300 euros roubados após deixar seu cartão de crédito com um "bom samaritano" que se ofereceu para comprar seus remédios para que ele evitasse sair à rua.

Com a COVID-19, a campanha policial foi adaptada e as visitas duram no máximo 15 minutos (anteriormente duravam uma hora) e são realizadas de acordo com os regulamentos de proteção estabelecidos pelo governo: a dois metros de distância, usando luvas e às vezes uma máscara.

Além de suas missões regulares, a polícia pergunta aos idosos sobre como estão se cuidando ou como podem ajudá-los a obter comida e outras necessidades, e às vezes os colocam em contato com organizações sociais.

Os agentes de segurança também distribuem kits com produtos básicos, doados por alguns supermercados locais que desejavam participar da iniciativa.

De acordo com Liam Hack, "é extremamente importante, agora mais do que nunca, irmos ao local para ver pessoas".


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