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Estado de Minas

Confinamento poderia afetar um quarto dos empregos na Europa


postado em 21/04/2020 11:37

Cerca de 60 milhões de trabalhadores europeus, o que representa mais de um quarto do número total de empregados na Europa, poderia ver seus empregos em risco por causa do confinamento imposto na maioria do continente devido ao novo coronavírus, segundo estudo da consultoria McKinsey.

A pandemia da COVID-19 poderia "quase duplicar a taxa de desemprego na Europa nos próximos meses", segundo a empresa americana.

A evolução da situação no mercado de trabalho dependerá da "eficácia na resposta da saúde pública" ao coronavírus, e das respostas governamentais às consequências econômicas da quarentena na Europa, acrescentou a consultoria.

O McKinsey Global Institute (MGI), que realizou o estudo, imaginou os cenários. No primeiro, o mais otimista, o vírus seria controlado no prazo de três meses depois da paralisação da economia, o que limitaria o aumento do desemprego a 7,6% em 2020, e poder voltar aos níveis anteriores à crise em 2021.

O outro, mais pessimista, parte da hipótese de que o vírus não poderá ser contido a curto prazo e que as medidas de distanciamento e confinamento continuariam durante o verão, o que "agravaria o impacto econômico", e poderia fazer com a mesma taxa chegue a 11,2% em 2021, sem nenhuma certeza de que volte ao nível de 2019 antes de 2024.

Entre os setores que correm mais perigo, a consultoria afirma que quase três quartos dos empregos do setor de serviços de hospedagem e alimentação estão em perigo, o que representa 8,4 milhões de empregos.


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