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Estado de Minas

Espanha registra 410 mortes em 24 horas por coronavírus


postado em 19/04/2020 08:13

A Espanha registrou 410 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, uma queda considerável na comparação com o sábado, o que levou o balanço global de óbitos a 20.453, anunciou o ministério da Saúde.

Terceiro país do mundo com o maior número de vítimas fatais, atrás apenas dos Estados Unidos e da Itália, a Espanha informou no sábado 565 mortes em apenas um dia.

O número de casos confirmados de COVID-19 no país subiu para 195.944, no momento em que o governo amplia a realização de testes entre a população.

Além disso, o número de pessoas curadas também registrou alta, a 77.357, quase 40% do total de casos notificados.

As autoridades de saúde destacaram que que o pico dos contágios da epidemia ficou para trás, depois que o país registrou 950 mortes em apenas um dia em 2 de abril.

Apesar da desaceleração, o governo do primeiro-ministro Pedro Sánchez solicitará na próxima quarta-feira ao Parlamento a prorrogação do confinamento dos 47 milhões de espanhóis até o dia 9 de maio, depois de alertar no sábado que os avanços no combate ao novo coronavírus "ainda são insuficientes".

Mas o governo já anunciou uma leve flexibilização a partir de 27 de abril, para permitir breves saídas das crianças, que permanecem confinadas em suas casas, assim como seus pais, desde 14 de março.

O Executivo advertiu que o confinamento, que permite apenas que as pessoas deixem suas casas para trabalhar (caso não possam atuar em 'home office') ou para comprar alimentos e remédios, será suspenso de forma paulatina e "cautelosa".

O ministério da Saúde anunciou na sexta-feira uma mudança na metodologia de contabilização de casos, que até então considerava apenas as pessoas que apresentaram resultado positivo em um teste.

O balanço oficial é muito criticado por algumas administrações regionais, que alegam que milhares de pessoas podem ter falecido em consequência do coronavírus sem ter acesso a exames.

Tanto em Madri como na Catalunha, as autoridades regionais afirmam que o balanço superaria em milhares de mortes os números oficiais do ministério da Saúde, que contabiliza 7.239 e 3.933 óbitos oficiais nestas regiões respectivamente.


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