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Estado de Minas

Washington e Bagdá discutirão em junho futuro das tropas dos EUA no Iraque


postado em 07/04/2020 15:49

Washington e Bagdá manterão em junho um "diálogo estratégico" para decidir o futuro da presença militar americana no Iraque, que foi rechaçada formalmente pelo Parlamento iraquiano, anunciou nesta terça-feira (7) o secretário de Estado, Mike Pompeo.

A tensão nas relações entre os dois países tem escalado depois uma série de ataques no fim de 2019 contra bases militares americanas no Iraque, atribuídos pelos Estados Unidos ao Irã ou a seus aliados paramilitares iraquianos.

E se deterioraram ainda mais quando o exército americano matou o poderoso general iraniano Qassem Soleimani e seu tenente iraquiano em um ataque aéreo em Bagdá no começo de janeiro.

Consequentemente, o sentimento antiamericano se exacerbou no Iraque e pouco depois o Parlamento deste país votou formalmente para pedir a retirada das tropas dos Estados Unidos, presentes em seu território como parte de uma coalizão internacional contra os extremistas do grupo Estado Islâmico (EI).

"Os Estados Unidos propuseram um diálogo estratégico com o governo iraquiano, que será celebrado em meados de junho", disse Mike Pompeo em uma coletiva de imprensa em Washington.

"Com a pandemia mundial da COVID-19 em seu apogeu e a queda da receita do petróleo, que ameaça a economia iraquiana com o colapso, é importante que nossos dois governos trabalhem juntos para evitar que se apaguem as vitórias alcançadas contra o EI e para estabilizar o país", disse.

Isto implica uma reavaliação de todos os temas que conformam as relações entre Estados Unidos e Iraque, "incluindo o futuro da presença da força americana", disse o secretário.

O vice-secretário de Estado para Assuntos Políticos David Hale, número três da diplomacia americana, representará os Estados Unidos.

O governo de Donald Trump, que prometeu retirar as forças americanas das custosas operações no Oriente Médio, não descarta reduzir sua presença, possivelmente a favor da Otan, embora até agora tenha assegurado que não tem a intenção de deixar o Iraque por completo.


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