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Estado de Minas REINO UNIDO

Rainha discorda, mas apoia decisão de Harry e Meghan

Após reunião, Elizabeth II divulga comunicado afirmando preferir que o casal continuasse trabalhando em tempo integral como membro da família real, porém, garante o seu aval


postado em 14/01/2020 04:00 / atualizado em 13/01/2020 20:40

Harry e Meghan enfrentam dificuldades de relacionamento com a família real, segundo a imprensa britânica (foto: DANIEL LEAL-OLIVAS/AFP)
Harry e Meghan enfrentam dificuldades de relacionamento com a família real, segundo a imprensa britânica (foto: DANIEL LEAL-OLIVAS/AFP)

Londres – A rainha Elizabeth II aprovou a escolha do príncipe Harry e de Meghan Markle de se mudarem para o Canadá e realizarem trabalhos fora do âmbito real. Na semana passada, o casal anunciou que deixaria a função de “membros seniores” da família real britânica para buscar independência financeira. Segundo o comunicado enviado para a imprensa britânica, a rainha afirmou que apoia totalmente o casal que busca novo papel, mas que preferia que eles continuassem trabalhando como membros da família real em período integral. "Minha família e eu apoiamos inteiramente o desejo de Harry e Meghan de criar nova vida como jovem família", disse a monarca em comunicado. A rainha se reuniu ontem Harry, o príncipe Charles, o príncipe William e Meghan, que é duquesa de Sussex, para discutir o futuro do casal.

"Harry e Meghan deixaram claro que não querem depender de fundos públicos em suas novas vidas", declarou a monarca no texto . "Hoje minha família teve discussões muito construtivas sobre o futuro do meu neto e da família dele", continua Elizabeth. "Foi, portanto, acordado que haverá um período de transição em que os Sussexes passarão tempo no Canadá e no Reino Unido." Segundo a rainha, após a "construtiva" conversa, ela espera que as decisões finais sejam tomadas ainda nos próximos dias.

Harry, de 35 anos, e Meghan, de 38, surpreenderam a família real e o Reino Unido na semana passada ao anunciar, sem consulta, que estavam abandonando seus deveres como membros de primeiro plano da realeza, apesar de não renunciarem a seus títulos nobreza e continuar "apoiando a rainha", podendo representá-la, se necessário, em atos oficiais ou no exterior.

Eles explicaram que deixariam o sistema oficial de cobertura da mídia, dividiriam seu tempo entre o Reino Unido e a América do Norte e buscariam um pouco de "independência financeira". Embora estivessem expressando suas dificuldades em apoiar a pressão da mídia há algum tempo, a decisão de Harry, sexto na linha de sucessão, e Meghan, ex-atriz americana que deixou sua carreira ao entrar na família real, abalou o país e chocou o clã Windsor. Especialmente porque o casal, elogiado por alguns por sua modernidade e criticado por outros por se rebelar contra as regras, mas querendo manter privilégios e títulos nobres, não notificou a família de sua decisão antes de causar o terremoto real.

Segundo a imprensa britânica, na reunião de Sandringham seriam abordadas questões como a alocação financeira que o príncipe Charles dá ao casal de sua fortuna pessoal - a principal renda dos duques -, seus títulos nobreza e que tipo de negócios que eles podem empreender. O casal registrou a marca "Sussex Royal", que abrange desde cartões postais a roupas, passando por consultoria ou campanhas de caridade.


“Mistura tóxica”


O desejo atual de Harry e Meghan de querer viver ao mesmo tempo como príncipes, mas desfrutando dos privilégios de cidadãos anônimos é uma "mistura tóxica", nas palavras de David McClure, especialista em finanças reais. E a opinião pública parece olhar com desagrado por sua decisão: a maioria acredita que devem desistir de todo o apoio econômico da realeza e que Harry não deve mais figurar na linha de sucessão ao trono.

Harry, que antes de se casar era conhecido como o membro mais problemático da família real britânica, sempre teve relacionamento difícil com a imprensa e recentemente se queixou de vários jornais alegando que eles estavam assediando a esposa, assim como fizeram com a mãe dele, Diana, morta em um acidente de carro em Paris, em 1997, quando era perseguida por paparazzi.

Depois de elogiar sua chegada à família real como um sopro de ar fresco, a imprensa sensacionalista britânica começou a criticar Meghan por seus supostos caprichos e estilo de vida luxuoso. Citando uma fonte próxima à família, o Times disse que Harry e Meghan se consideravam "rejeitados pelo que consideravam uma atitude de intimidação pelo duque de Cambridge", William. Essas declarações foram refutadas por fontes próximas a ambos.

Desde meados do ano passado, se tornaram públicos os rumores sobre desentendimentos entre Harry e William. Em entrevista à ITV, durante visita à África do Sul com Meghan, Harry já havia reconhecido que, "inevitavelmente, coisas acontecem" devido ao papel de destaque que exercem e à pressão que a família real enfrenta. Eles ainda afirmou: "Somos irmãos. Sempre seremos irmãos". "Certamente, estamos em caminhos diferentes no momento, mas eu sempre estarei lá para ele, pois sei que ele sempre estará lá para mim", completou. Agora, os rumores de atritos voltaram com informações extra-oficiais de que William é radicalmente a decisão de Harry de ter vida independente da família real.



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