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Estado de Minas ESTADOS UNIDOS

Aliado de Trump admite investigação de Biden


postado em 06/11/2019 04:00

Washington – Um aliado de alto perfil do presidente americano, Donald Trump, admitiu ter dito a uma autoridade ucraniana que a ajuda militar estava condicionada à investigação por Kiev do adversário democrata de Trump, Joe Biden, segundo o testemunho publicado ontem. Gordon Sondland, embaixador dos EUA na União Europeia, contou ter dito a um alto conselheiro do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que a ajuda militar americana provavelmente não seria enviada até que Kiev deixasse claro que investigaria os laços de Biden e seu filho com a empresa de energia ucraniana Burisma.
 
Enquanto isso, os presidentes de três comitês da Câmara dos Representantes dos EUA que lideram a investigação de impeachment de Trump pediram ao chefe de gabinete interino da Casa Branca, Mick Mulvaney, para que testemunhe na sexta-feira. Em carta a Mulvaney, eles afirmam que o não comparecimento constituiria "mais evidência na investigação do impeachment da Câmara". O documento é assinado pelo presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, Eliot Engel, o de Inteligência, Adam Schiff, e pela presidente interina do Comitê de Monitoramento, Carolyn Maloney.
 
Outros funcionários da Casa Branca, entre eles o advogado principal para o Conselho de Segurança Nacional, não compareceram a convocações similares. A investigação apura se Trump pediu ao presidente da Ucrânia que investigasse o ex-vice-presidente Joe Biden e seu filho. Biden também é pré-candidato à Presidência na eleição em novembro de 2020. 

ACORDO DE PARIS Na política externa, os EUA oficializaram sua decisão de se retirar do Acordo de Paris sobre o clima, causando preocupação à União Europeia, à China e à Rússia. "Hoje, os Estados Unidos iniciam o processo de retirada dos acordos de Paris. Conforme os termos do acordo, os Estados Unidos submeteram notificação formal de sua retirada às Nações Unidas. A retirada será efetivada um ano após a notificação", declarou o secretário de Estado, Mike Pompeo, na segunda-feira. 
 
Na prática, os EUA não poderão concretizar sua saída antes de 4 de novembro de 2020, o dia seguinte da eleição presidencial americana, na qual Trump aspira a um segundo mandato.
 
Pompeo invocou novamente "a injusta carga econômica imposta aos trabalhadores, corporações e contribuintes americanos pelos compromissos assumidos pelos EUA em virtude do acordo". Também prometeu que Washington continuaria "propondo um modelo realista e pragmático nas negociações internacionais sobre o clima". 


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