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Estado de Minas

Acidente de carro no Cairo foi ato terrorista, diz presidente


postado em 05/08/2019 16:31

O presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sissi, classificou de "ato terrorista", nesta segunda-feira (5), o choque entre vários veículos no Cairo, o qual deixou cerca de 20 mortos.

Nas redes sociais, Al-Sissi apresentou suas condolências "ao povo egípcio e às famílias dos mártires mortos no covarde incidente de origem terrorista".

Segundo o último balanço do Ministério da Saúde, pelo menos 20 pessoas morreram quando um veículo que circulava em grande velocidade se chocou contra três carros, provocando uma enorme explosão ao amanhecer desta segunda-feira.

O Ministério do Interior atribuiu o ato ao grupo Hasm. De acordo com o governo, a célula seria ligada à Irmandade Muçulmana, uma confraria proibida e severamente reprimida no Egito.

Os primeiros elementos da investigação levaram a "determinar que o grupo Hasm, vinculado à Irmandade Muçulmana terrorista, estava por trás da preparação do veículo" que causou a deflagração, acrescentou o Ministério em um comunicado.

Uma inspeção técnica permitiu concluir que "uma quantidade de explosivos se encontrava no interior do carro, o que causou sua explosão na batida", acrescentou o Ministério.

Desde 2016, o grupo Hasm reivindicou a autoria de vários atentados contra a polícia, oficiais e contra juízes, no Cairo.

A colisão, que aconteceu perto do Instituto do Câncer do Cairo, também deixou 47 feridos. Destes, "três, ou quatro, se encontram em estado crítico", afirmou o porta-voz do Ministério da Saúde, Khaled Megahed.

Ainda segundo ele, os feridos sofreram "queimaduras de diferentes graus".

Testemunhas descreveram cenas de horror.

"Tinha um homem sem cabeça e pessoas cobertas de sangue. Estavam irreconhecíveis", relatou Mohamed Fathy, que estava no local. "Algumas cabeças estavam queimadas no chão", acrescentou.

"Choviam pedras e fogo. Corri para proteger minha filha. Eu vi que ela tinha sido atingida por alguma coisa na cabeça", contou Moham Zaki.

Na Internet, circulam imagens de carros carbonizados e pessoas sendo levadas para os hospitais.

Pelo menos 78 pacientes do Instituto do Câncer do Cairo, atingido pela explosão, foram transferidos para outros hospitais, completou Megahed.


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