Um tratamento de imunoterapia ajudou a aumentar significativamente as taxas de sobrevivência de pacientes com câncer avançado de pulmão, segundo o resultado de um teste clínico citado por cientistas neste sábado (1).
Quase 25% dos pacientes que receberam o medicamento pembrolizumab e que não haviam feito quimioterapia antes estavam vivos depois de cinco anos, acrescentou o estudo, apresentado na reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica.
O percentual caiu a pouco mais de 15% para os pacientes que tinham feito quimioterapia anteriormente.
"A perspectiva uniformemente negativa que se associou a um diagnóstico de câncer avançado de pulmão não microcítico (CPCNP) não é mais apropriada", disse o autor principal do estudo, Edward Garon, professor associado da Universidade de Los Angeles (UCLA).
A taxa de sobrevivência para cinco anos era de 5,5% na etapa prévia à imunoterapia.
Diferentemente da quimioterapia, a imunoterapia funciona aproveitando o sistema imunológico do corpo para combater as doenças.