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Estado de Minas

Populações de baleias e gorilas-das-montanhas registram aumento


postado em 14/11/2018 11:50

A situação das baleias e dos gorilas-das-montanhas, em grave perigo no passado, melhorou graças à luta contra a caça, destaca um estudo da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).

Outrora considerada uma espécie em perigo, a baleia-comum (fin whale), o maior animal do mundo depois da baleia azul, é considerado agora "vulnerável", já que a população mundial quase dobrou desde a década de 1970 graças sobretudo à proibição da caça às baleias, segundo a Lista Vermelha atualizada pela UICN.

A proteção quase completa da baleia-comum, que tem quase 20 metros comprimento, permitiu que a população mundial se aproximasse de 100.000 exemplares.

A situação das baleia-cinzenta, caçada há vários séculos por seu óleo e carne, também melhorou e passou de "perigo crítico" para "em perigo".

A atualização da Lista Vermelha também representa esperança para os gorilas-das-montanhas, que passaram de "perigo crítico" a "em perigo", graças à vigilância contra a caça.

Em 2008 existiam 680 exemplares. Dez anos depois o número supera 1.000, a maior marca já registrada.

O habitat dos gorilas-das-montanhas está limitado a áreas protegidas que alcançam 792 quilômetros quadrados em duas regiões da República Democrática do Congo, Ruanda e Uganda, o Parque Nacional de Virunga e a região de Bwindi-Sarambwe, duas áreas cercadas de terras intensamente utilizadas para a agricultura por uma população humana cada vez maior.

A UICN aponta várias ameaças para esta subespécie. A organização cita a caça, os transtornos civis recorrentes e as doenças introduzidas pelo homem, que vão desde infecções respiratórias até o vírus do ebola.

"Esta nova atualização da Lista Vermelha ilustra o alcance das ações de conservação com os avanços nos status constatados para a baleia-comum e o gorila-da-montanha", destacou a diretora geral da UICN, Inger Andersen.

A atualização, que aborda 96.951 espécies - 26.840 ameaçadas de extinção - revela que as ameaças à biodiversidade continuam presentes e têm um peso sobre a segurança alimentar.

A pesca excessiva provoca uma queda nas espécies de peixes em algumas partes do mundo em desenvolvimento. Por exemplo, 13% das espécies mundiais de mero 9% dos peixes do lago Malaui, o terceiro maior da África, estão ameaçados de extinção.


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