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Estado de Minas

Países latinos pedem para Maduro aceitar ajuda para frear êxodo de venezuelanos


postado em 04/09/2018 18:42

Onze países da América Latina pediram para o governo de Nicolás Maduro aceitar ajuda humanitária para "descomprimir" a crise que provocou um êxodo maciço de venezuelanos, segundo uma resolução assinada em Quito nesta terça-feira (4).

Apesar da insistência de Caracas em negar as dimensões do fenômeno, os delegados dos governos reunidos durante dois dias no Equador assinaram uma declaração em que pedem que Maduro aceitar a cooperação.

Os países signatários "fazem um chamado à abertura de um mecanismo de assistência humanitária que permita descomprimir a situação crítica, oferecendo atenção imediata aos cidadãos afetados", indica a declaração.

Treze países participaram da reunião em Quito. A Bolívia, um aliado próximo da Venezuela, se absteve de assinar, enquanto a República Dominicana indicou que faria isso mais tarde, porque foi representada por um conselheiro da embaixada.

Também estavam representados Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Chile, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai.

Os países, muitos dos quais estão sobrecarregados pela chegada maciça de venezuelanos que fugiram da grave crise econômica, também concordaram em apoiar uns aos outros nos cuidados de seus cidadãos na Venezuela.

"Acho que enviamos uma mensagem importante aos milhões de venezuelanos que estão atravessando nosso continente (...), dissemos a eles que vamos reconhecer os documentos expirados para fins migratórios", disse o representante do Chile, Raúl Sanhueza.

Cerca de 2,3 milhões de venezuelanos (7,5% da população de 30,6 milhões) vivem no exterior, dos quais 1,6 milhão emigraram desde 2015, quando a escassez de medicamentos e alimentos em seu país piorou em meio a uma hiperinflação que pulveriza os salários, segundo dados da ONU.


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