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Estado de Minas

Ator que acusa Asia Argento de abuso sexual se calou por 'vergonha e medo'


postado em 22/08/2018 22:54

O ator americano Jimmy Bennett, que acusou a atriz Asia Argento de abuso sexual quando era adolescente, revelou nesta quarta-feira que se calou por ter muita "vergonha e medo" de revelar o caso contra a líder do movimento #MeToo.

A italiana Argento, que denunciou o ex-produtor de Hollywood Harvey Weinstein por estupro, teria comprado o silêncio de Bennett sobre o abuso, cometido em um hotel no ano de 2013, quando o ator era menor.

"A princípio não falei sobre a minha história porque escolhi tratar do assunto de forma privada com a pessoa que me fez mal", escreveu Bennett no Instagram nesta quarta-feira, em sua primeira declaração desde que explodiu o escândalo.

"Meu trauma ressurgiu quando ela apareceu como vítima", disse o ator, reafirmando que sentia muita "vergonha e medo de ser parte de uma narrativa pública".

Bennett tinha 17 anos e Argento, 37, quando ocorreu a suposta agressão. A idade de consentimento para relação sexual na Califórnia é de 18 anos.

O jornal The New York Times informou no domingo que Argento aceitou pagar 380.000 dólares ao ator e músico de rock para evitar uma denúncia de agressão sexual.

"Tratei de buscar justiça de uma forma que tivesse mais sentido para mim", revelou Bennett, acrescentando que na ocasião "não estava pronto para enfrentar as repercussões da divulgação da minha história".

"Pensei que as pessoas não entenderiam o que ocorreu a partir da visão de um adolescente".

Na véspera, Argento negou ter mantido relações sexuais com Bennett.

"Desminto e rechaço o conteúdo do artigo publicado no New York Times que circula em vários meios internacionais (...). Jamais mantive relações sexuais com Bennett", declarou a atriz, hoje com 42 anos, que reconheceu ter dado dinheiro ao jovem, mas não por uma relação sexual.

Segundo a atriz, o pagamento foi feito por "compaixão e para ajudá-lo" devido aos seus problemas econômicos e a pedido de seu então companheiro afetivo, o apresentador de televisão e chef Anthony Bourdain, que se suicidou este ano.

A atriz italiana se tornou uma poderosa voz do movimento #MeToo após acusar o produtor de cinema Harvey Weinstein de tê-la estuprado em 1997, quando tinha 21 anos.


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