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Estado de Minas

Começa ofensiva para retomar porto iemenita de Hodeida dos rebeldes


postado em 13/06/2018 13:36

Apoiadas pelos Emirados Árabes Unidos e pela Arábia Saudita, as milícias iemenitas pró-governo lançaram, nesta quarta-feira (13), sua ofensiva em Hodeida, porto estratégico do oeste de Iêmen, com o objetivo de tomar a cidade controlada pelos rebeldes huthis.

A operação teve início após receber "sinal verde" da coalizão dirigida pela Arábia Saudita. As tropas avançavam para o aeroporto, situado ao sul da cidade, de acordo com fontes que pediram para não serem identificadas.

Situado no mar Vermelho, o porto é estratégico nessa guerra começada há mais de três anos. É a porta de entrada de boa parte das importações e da ajuda humanitária ao país.

Nas últimas horas, foram registrados pelo menos 18 ataques aéreos.

"Estamos em contato constante com todas as partes envolvidas para negociar acordos que possam resolver as preocupações políticas, humanitárias e de segurança de todos os envolvidos", declarou o enviado especial da ONU para o Iêmen, Martin Griffiths, em um comunicado.

Os Emirados Árabes Unidos, que fornecem um apoio fundamental para as milícias iemenitas que combatem os rebeldes, haviam dado um prazo até a noite de terça-feira à ONU para encontrar uma solução e obrigar os huthis a deixarem Hodeida sem resistência.

A Anistia Internacional advertiu que a operação militar ameaça os civis, e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha garantiu que "iria apenas exacerbar a situação humanitária catastrófica" no país.

Originários do norte do país e apoiados pelo Irã, os rebeldes huthis continuam controlando a capital do Iêmen, Sanaa.

Desde 2015, a guerra no Iêmen deixou cerca de 10.000 mortos e mais de 55.000 feridos e provocou "a pior crise humanitária do mundo", segundo a ONU.


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