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Estados Unidos vão suavizar regras antipoluição para carros

Conhecida como CAFE (Corporate Average Fuel Economy), a normativa para o período 2022-2025 foi fixada pelo governo anterior do democrata Barack Obama pouco antes da chegada do republicano Donald Trump à Casa Branca


postado em 02/04/2018 19:54 / atualizado em 02/04/2018 22:15

(foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP )
(foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP )
A normativa que limita a poluição dos automóveis prevista para entrar em vigor em 2022 será revisada e suavizada, anunciou nesta segunda-feira a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA).


A isenção da Califórnia, o estado mais povoado dos Estados Unidos, que lhe permite estabelecer por conta própria normas mais estritas que o resto do país também poderá ser modificada.


Conhecida como CAFE (Corporate Average Fuel Economy), a normativa para o período 2022-2025 foi fixada pelo governo anterior do democrata Barack Obama pouco antes da chegada do republicano Donald Trump à Casa Branca.


Esta estabelece aumentos graduais da autonomia dos veículos para alcançar um objetivo de 54,5 milhas por galão de gasolina (4,32 litros para cada 100 km) em 2025.


"As conclusões do governo Obama foram errôneas", disse nesta segunda-feira em um comunicado o chefe da EPA, Scott Pruitt.


"Sob o governo Obama, o processo de avaliação das normas foi realizado rápido demais por razões políticas e se estabeleceu sobre referências que não têm nada a ver com a realidade, estabelecendo padrões altos demais", afirmou.


A Califórnia, que pode implementar uma normativa ainda mais estrita, já apontou que a manterá mesmo que seja modificada em nível federal.


"A isenção da Califórnia se encontra atualmente em revisão pela EPA", disse o comunicado da agência ambiental.


Isto poderia abrir uma longa batalha legal entre a Califórnia, um estado tradicionalmente democrata, e a administração republicana de Donald Trump.


O presidente dos Estados Unidos anunciou nos meses posteriores a sua posse, em janeiro de 2017, que pediria à EPA para revisar os padrões estabelecidos para o período 2022-2025.


Esta decisão faz parte de sua intenção de desmantelar a maior parte do "plano climático" impulsado por Obama.


Trump também decidiu retirar os Estados Unidos do acordo sobre o clima de Paris, argumentando que este prejudica os interesses econômicos dos Estados Unidos.


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