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Estado de Minas

Temer, 15 meses de poder cercado por escândalos


postado em 14/09/2017 22:25

Principais datas da crise política brasileira desde a chegada ao poder do presidente Michel Temer.

2016

12 de maio: O vice-presidente Michel Temer assume a Presidência de forma interina, depois que o Congresso aprovou ajuizar Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, por manipulação das contas públicas. A destituição definitiva será votada em 31 de agosto.

23 de maio: O ministro do Planejamento, Romero Jucá, perde seu cargo após divulgação do áudio em que sugere que o impeachment de Dilma Rousseff serviria para paralisar as investigações da Lava-Jato.

13 de dezembro: O Congresso aprova o congelamento dos gastos públicos durante 20 anos, a primeira das impopulares medidas de austeridade que Temer propõe para recuperar a confiança dos mercados e tirar o país da pior recessão de sua história. Em julho de 2017 foi aprovada a reforma que flexibiliza as leis trabalhistas.

2017

14 de março: O procurador-geral Rodrigo Janot solicita ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de 83 investigações contra políticos com foros, com base nas delações de 77 ex-executivos da construtora Odebrecht, no âmbito da Lava-Jato.

17 de maio: O jornal O Globo divulga uma gravação do dono da JBS, Joesley Batista, em que se pode ouvir Temer dando aval a um suposto pagamento de suborno ao deputado Eduardo Cunha.

9 de junho: A justiça eleitoral rejeita por 4 votos contra 3 invalidar a chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014 por suspeita de abuso de poder e financiamento ilícito de campanha.

26 de junho: O procurador-geral da República Rodrigo Janot denuncia a Temer por corrupção passiva.

13 de julho: Uma comissão parlamentar recomenda arquivar a denúncia contra Temer, contrariando o parecer do relator do caso, que pertence ao mesmo partido de Temer.

2 de agosto: O plenário da Câmara de Deputados rejeita encaminhar ao STF a denúncia contra Temer.

14 de setembro: Três dias antes de concluir sua gestão, Janot acusa Temer de ter "atuado como líder" de uma "organização criminosa" e por "obstrução à justiça". Temer afirma que as acusações são "absurdas".


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