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Estado de Minas

Trump atua como pacificador ao receber líder palestino na Casa Branca


postado em 03/05/2017 12:01

O presidente Donald Trump atuará como pacificador nesta quarta-feira ao receber na Casa Branca o líder palestino, Mahmud Abbas, como parte de um esforço para acabar com o prolongado conflito israelense-palestino.

Depois de receber o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em fevereiro, o presidente magnata receberá Abbas pela primeira vez desde que assumiu o poder.

"O objetivo final do presidente é estabelecer a paz na região do Oriente Médio", afirmou o secretário de imprensa da Casa Branca, Sean Spicer.

Este esforço de longo alcance que escapou das mãos dos presidentes americanos desde a década de 1970 teve um começo difícil no governo Trump.

Trump abandonou o apoio americano de um Estado palestino e prometeu instalar uma embaixada americana em Jerusalém, rompendo com dois princípios da política americana durante décadas.

O vice-presidente Mike Pence disse na terça que Trump continua "considerando seriamente transferir a embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém".

Esta medida provavelmente desatará a fúria dos palestinos e é vista por muitos nas esferas de segurança dos Estados Unidos e Israel como algo desnecessariamente inflamatório.

Ao mesmo tempo, Trump pediu a Israel que detenha a construção de colônias na Cisjordânia, uma preocupação de longa data dos palestinos e de parte da comunidade internacional.

Pence declarou que Trump está "pessoalmente comprometido em resolver o conflito entre israelenses e palestinos" e se está conseguindo um "avanço valioso".

Abbas, por sua vez, vive um momento de grande impopularidade em casa, com as pesquisas mostrando que uma maioria de palestinos quer que o o dirigente de 82 anos renuncie.

O mandato de Abbas deveria expirar em 2009, mas ele se manteve no poder sem realizar eleições.

Ele torce para que Trump consiga pressionar Israel a fazer concessões necessárias para salvar a solução dos dois Estados e sua própria situação.

A reunião desta quarta é um sinal de que "o enfoque de Trump ante o conflito palestino-israelense é mais convencional do que ninguém esperava", afirma Ilan Goldenberg, do Center for New American Security.

"A grande pergunta agora é o que Trump tentará conseguir nesta primeira reunião", afirma. "Se tentar relançar as negociações, é provável que fracasse", acrescentou o analista.

Abbas e Trump falaram por telefone em 11 de março e há sinais de que o presidente americano poderá visitar o Oriente Médio ainda este mês.

Por outro lado, três influentes senadores republicanos - Marco Rubio, Tom Cotton e Lindsey Graham - pediram a Trump que solicite a Abbas que suspenda o financiamento de prisioneiros palestinos e suas famílias.

Isso pode ser uma grande dor de cabeça para Abbas em casa, devido a sua impopularidade e aos desafios que enfrentam ante as facções palestinas rivais.


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