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Estado de Minas

Cientistas americanos nomeiam nova espécie de verme em homenagem a Obama

Segundo Thomas Platt, homenagem foi em parte porque os vermes 'enfrentam obstáculos inacreditáveis para completar sua jornada'


postado em 09/09/2016 16:22 / atualizado em 09/09/2016 17:07

(foto: AFP / SAUL LOEB )
(foto: AFP / SAUL LOEB )

Cientistas americanos descobriram uma nova espécie de platelminto parasita que infecta tartarugas na Malásia, e batizaram-no em homenagem ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, segundo um artigo publicado nesta quinta-feira (9).

O verme, chamado Baracktremaobamai, é tão incomum que não apenas sua espécie merece uma nova designação, como seu próprio gênero. "Essa é a primeira vez que uma ação desse tipo foi tomada para esse grupo de parasitas de tartarugas em 21 anos", disse o artigo, publicado na edição de 8 de setembro do Journal of Parasitology.

A nova espécie foi descoberta por Thomas Platt, especialista em parasitas de tartarugas que recentemente se aposentou da Saint Mary's College, no estado de Indiana.

Platt contou que se inspirou para nomear a criatura em homenagem a Obama em parte porque os vermes "enfrentam obstáculos inacreditáveis para completar sua jornada e devem lutar contra o sistema imunológico do hospedeiro para amadurecer e se reproduzir".

Também contribuiu para a decisão o fato de o pesquisador ter feito uma pesquisa genealógica que rastreou sua família e a família do presidente americano e encontrou um ancestral comum entre eles. "Eu denominei várias espécies em homenagem a pessoas que eu admiro, ao meu sogro, ao meu orientador do Doutorado e a grandes amigos que são acadêmicos e/ou naturalistas amadores", afirmou Platt, em um comunicado.

"Baracktremaobamai vai durar enquanto houver sistematas estudando esses organismos notáveis", acrescentou.

Os cientistas esperam que a descoberta melhore a Saúde Pública ao contribuir com a pesquisa sobre um verme relacionado que causa a esquistossomose, uma doença que infecta dezenas de milhões de pessoas por ano em todo o mundo e pode ser mortal.

Financiada pela Fundação Nacional de Ciências, a pesquisa também pode chamar a atenção para a situação das tartarugas de água doce, que são cada vez mais vulneráveis à caça ilegal e à perda de hábitat ao redor do mundo.


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