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Estado de Minas

Americanos libertados pela Coreia do Norte chegam aos EUA


postado em 09/11/2014 08:22

Os dois americanos libertados pela Coreia do Norte voltaram para seu país depois de uma missão secreta liderada pelo chefe da inteligência dos Estados Unidos, James Clapper.

Kenneth Bae e Matthew Miller chegaram à base conjunta Lewis-McChord no estado de Washington.

Bae e Miller eram os únicos americanos ainda presos na Coreia do Norte, depois da libertação há duas semanas de Jeffrey Fowle, de 56 anos.

O Departamento de Estado americano anunciou no sábado a libertação dos dois cidadãos americanos.

Essa libertação acontece duas semanas depois que Pyongyang libertou o também americano Heffrey Fowle, de 56 anos, preso em abril passado depois de, supostamente, esquecer uma bíblia no banheiro de uma boate.

Kenneth Bae, um missionário americano, cumpriu dois anos de prisão nesta semana. Com 46 anos, estava doente e sentenciado a 15 anos de trabalhos forçados.

Matthew Miller, de 24, foi condenado a seis anos de prisão pela Suprema Corte da Coreia do Norte depois de ser detido por supostamente rasgar seu visto e pedir asilo.

Washington condenou a atitude de Pyongyang em relação a essas prisões, afirmando que os americanos estavam detidos como reféns políticos para obter concessões diplomáticas.

James Clapper viajou à Coreia do Norte e "se envolveu, em nome dos Estados Unidos, nas conversas com as autoridades da República Democrática Popular da Coreia do Norte sobre a libertação dos dois cidadãos", acrescentou o comunicado divulgado pelo Departamento.

O presidente Barack Obama considerou que a libertação dos americanos tornou o dia de hoje "maravilhoso para eles para suas famílias".

"Acho que é um dia maravilhoso para eles e suas famílias e, obviamente, estamos muito agradecidos por seu retorno a salvo", declarou Obama, em uma cerimônia na Casa Branca para anunciar o nome de sua nova procuradora-geral, a advogada Loretta Lynch.

Um oficial do Departamento de Estado acrescentou que nenhuma concessão foi feita em troca da libertação dos dois americanos.

"A Coreia do Norte sabe o que tem de fazer, se quiser uma relação melhor com a comunidade internacional e terminar seu isolamento e 'status' de pária", justificou a fonte diplomática consultada pela AFP.


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