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Estado de Minas

Curdos sírios aceitam 1.300 homens do Exército Sírio Livre para Kobane

Ala islâmica-conservadora do governo turco se opôs à assistência direta para a luta contra o EI


postado em 24/10/2014 10:10 / atualizado em 24/10/2014 09:34

Os combatentes curdos que defendem a cidade síria de Kobane frente aos jihadistas aceitaram a ajuda de 1.300 efetivos do Exército Sírio Livre (ESL), afirmou nesta sexta-feira o presidente turco Recep Tayyip Erdogan na Estônia.

"O PYD (Partido de União Democrática, o principal partido curdo sírio) aceitou o reforço de 1.300 homens do ESL e estão negociando o caminho pelo qual passarão", afirmou Erdogan durante uma coletiva de imprensa conjunta com seu colega estoniano Toomas Hendrik Ilves.

O chefe do Estado turco também informou que, em última análise, apenas 150 combatentes curdos iraquianos, os peshmergas, devem juntar-se às forças em Kobané (Ain al-Arab, em árabe) através do território turco. "Acabo de ser informado que o número de peshmergas foi reduzido para 150", disse.

As autoridades turcas anunciaram na segunda-feira que permitiram a passagem através do seu território de reforços peshmergas iraquianos para Kobane, cidade localizada a poucos quilômetros da fronteira com a Turquia. "Como vocês sabem, nós concordamos em nossas discussões com (o presidente americano Barack) Obama para que o ESL seja a nossa primeira escolha (para reforços em Kobane) e os peshmergas em segundo", explicou Erdogan.

Ao contrário dos Estados Unidos, o governo islâmico-conservador da Turquia se opôs a qualquer tipo de assistência direta aos combatentes das Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), o braço armado do PYD que está na linha de frente na luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) .

Erdogan acusa o PYD de ser um movimento "terrorista" irmão do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), o movimento curdo turco que coordena desde 1984 uma rebelião que deixou mais de 40.000 mortos.

Já a Turquia manifestou a sua disponibilidade de fornecer ajuda militar e formação aos combatentes do ESL, próximos da oposição moderada ao presidente sírio Bashar al-Assad, inimigo de Ancara.


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