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Estado de Minas

Parlamento russo pede que Putin proteja "de todas as formas" a população da Crimeia


postado em 01/03/2014 09:01 / atualizado em 01/03/2014 09:26

Tropas Russa chegando na Crimeia. O ministro de Defesa da Ucrânia, Igor Tenyukh, acusou a Rússia de enviar 6 mil soldados e 30 veículos blindados para a região
Tropas Russa chegando na Crimeia. O ministro de Defesa da Ucrânia, Igor Tenyukh, acusou a Rússia de enviar 6 mil soldados e 30 veículos blindados para a região

A câmara baixa do Parlamento russo pediu, neste sábado, que o presidente Vladimir Putin "proteja de todas as formas" a população da Crimeia "contra a arbitrariedade e a violência" - declarou o presidente da Casa, Serguei Narychkin. "Os deputados pedem que o presidente tome as medidas necessárias para estabilizar a situação e proteger, de todas as formas, a população contra a arbitrariedade e a violência na Crimeia", declarou Narychkin, falando sobre a península do sul da Ucrânia, onde a maioria de língua russa se opõe às novas autoridades pró-Europa de Kiev.


O ministro de Defesa da Ucrânia, Igor Tenyukh, acusou a Rússia de enviar 6 mil soldados e 30 veículos blindados para a região da Crimeia, península rebelde que tenta conquista maior independência dos novos líderes ucranianos pró-União Europeia. O chefe da Defesa disse, durante reunião de gabinete, que a Rússia começou a enviar reforço militar para a região nessa sexta-feira (28), "sem aviso ou permissão da Ucrânia, em desafio ao princípio de não violação das fronteiras do Estado"

O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, viajará neste domingo a Kiev para falar com o novo governo ucraniano - informou neste sábado a chancelaria britânica, sem dar mais detalhes. "Acabo de falar com o presidente Turchinov. Irei no domingo a Kiev para falar com o novo governo", escreveu William Hague em sua conta no Twitter, na noite de sexta-feira.

Enquanto isso, O porta-voz do premier pró-Rússia da Crimeia, Sergii Axionov, anunciou neste sábado à AFP que o referendo sobre uma maior autonomia, inicialmente previsto para 25 de maio, foi adiantado para 30 de março. O parlamento da Crimeia, península pró-russa do sul da Ucrânia, aprovou na última quinta-feria a celebração de um referendo para a obtenção de uma maior autonomia. A votação ocorreu a portas fechadas no parlamento, que se encontra sob controle de um grupo armado pró-russo desde a manhã de quinta-feira.

Sergei Aksenov afirmou neste sábado ter o controle das forças militares e de segurança da região. O político, pró-Rússia, reivindicou para si o poder da polícia, do exército, dos guardas de fronteiras, dos serviços fiscais, do Ministério do Interior e do Ministério de Situações de Emergência, com a justificativa de "proporcionar a paz e a calma no território da Crimeia"."Todos os comandantes devem realizar apenas as minhas ordens. Peço a qualquer um que discorde que deixe o serviço", afirmou.

Aksenov apelou para que o presidente Russo Vladimir Putin ajude a manter "paz e tranquilidade" na região. De acordo agências de notícias russas, a administração do país disse que não ignoraria o pedido de assistência da Crimeia.Há pouco, o chefe de Defesa da Ucrânia afirmou que mais de 6 mil soldados russos teriam sido enviados para a região. Fonte: Dow Jones Newswires.


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