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Estado de Minas

Autoridade americana afirma que EUA ainda se opõem à participação do Irã em conferência sobre a Síria


postado em 20/12/2013 19:37

Washington ainda defende firmemente que o Irã não participe da conferência pela paz na Síria, que deve ser realizada no final de janeiro na Suíça, declarou nesta sexta-feira uma autoridade do governo americano.

"Nós dificilmente conseguimos imaginar sua presença nesta conferência", declarou à imprensa o alto funcionário em Genebra que não quis se identificar.

Essa autoridade ressaltou que os Estados Unidos não vão ceder a sua exigência de que todos os participantes da chamada Genebra 2 se comprometam- em conformidade com o que foi decidido na primeira conferência de Genebra, em junho de 2012, mas não aplicado - em apoiar a formação de um governo de transição na Síria.

"Não é um segredo para ninguém que os Estados Unidos estão muito preocupados com o fato de o Irã não ter aprovado publicamente o comunicado da primeira conferência de Genebra", declarou.

Ele denunciou o apoio militar concedido pela República Islâmica ao presidente sírio, Bashar al-Assad, e às milícias xiitas libanesas do Hezbollah que combatem ao lado das forças do regime sírio.

Ele indicou que, assim como o emissário especial das Nações Unidas e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi, acredita que Genebra 2 "será o início de um processo".

A conferência deve ser iniciada em Montreux (nordeste de Genebra) no dia 22 de janeiro.

No momento, 26 países foram convidados para Genebra 2. O governo sírio anunciou que sua delegação já está formada e que os nomes de seus integrantes serão divulgados em breve. A composição da delegação opositora ainda não foi estabelecida.

"Pedimos à coalizão opositora síria que forme uma delegação 'inclusiva', principalmente com delegados que tenham alguma influência na frente de batalha", concluiu a autoridade americana.

Suas declarações foram feitas no momento em que Brahimi disse nesta sexta-feira, em Genebra, que a possibilidade de uma participação do Irã na conferência não tinha sido decidida até o momento.

"Não chegamos a um acordo no momento. Vamos discutir um pouco mais a participação do Irã. Os Estados Unidos não estão convencidos de que é a coisa certa a ser feita. Não é segredo que a ONU e nós somos favoráveis", declarou à imprensa o enviado especial da ONU e da Liga Árabe.


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