O número de imigrantes no mundo superou os 230 milhões em 2013 e Estados Unidos, Europa Ocidental e Estados do Golfo Pérsico foram os lugares mais procurados, informaram as Nações Unidas nesta quarta-feira.
A quantidade de pessoas que deixaram seus países de origem cresceu 154 milhões em 1990, a 232 milhões este ano. Já a proporção de estrangeiros nos países ricos está aumentando, assinala o novo relatório das Nações Unidas.
Mais da metade dos imigrantes vive atualmente em apenas dez países e os Estados Unidos são os primeiros da lista, já que receberam aproximadamente 46 milhões em 2013. No país, há 13 milhões de pessoas originárias do México, quase 2,2 milhões nascidas na China, 2,1 milhões provenientes da Índia e dois milhões que chegaram das Filipinas, segundo dados das Nações Unidas.
Já a ússia tem 11 milhões de imigrantes; a Alemanha, 10 milhões; a Arábia Saudita, nove milhões; e Emirados Árabes Unidos e Reino Unido somam oito milhões cada um. França, Canadá, Austrália e Espanha são os países seguintes em número, e cada um conta com mais de seis milhões de imigrantes.
No total, os imigrantes formam um total de 10,8% da população dos países ricos e apenas 1,6% dos países mais pobres.
No entanto, o Departamento de Economia e Assuntos Sociais da ONU acrescentou que, desde 1990, os imigrantes em nível internacional registraram um crescimento (nos países ricos), mas se mantiveram sem mudanças nos países pobres.
Em contraste absoluto, o relatório acrescenta que quase 90% dos 15,7 milhões de refugiados que existem no mundo estão nas nações mais pobres.