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Estado de Minas

Bolívia confirma reunião no Brasil sobre senador fugitivo


postado em 04/09/2013 14:31

Ministros da Bolívia e do Brasil vão se reunir na sexta-feira em Brasília para discutir o caso do senador opositor Roger Pinto, que fugiu para o Brasil no final de agosto com a ajuda da embaixada do Brasil em La Paz.

A delegação boliviana será composta pelos ministros da Transparência e Combate à Corrupção e da Justiça, segundo o ministro do Governo (Interior) da Bolívia, Carlos Romero.

"Trata-se basicamente de uma reunião de troca de informações e documentação", indicou Romero.

O presidente Evo Morales, atualmente em viagem pela Europa, havia informado que seu governo entregaria o caso de forma "bem documentada, com informações jurídicas e técnicas, ao Ministério Público do Brasil e o ministério da Justiça, para que possam agir" sobre o assunto.

A missão, a qual também fará parte o procurador-geral boliviano, foi acertada com a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e da Bolívia "para que não haja corretagem sobre a questão", ressaltou a ministro da Comunicação, Amanda Davila.

De acordo com o governo boliviano, a presidente Dilma "não sabia que pesavam contra Pinto quatro acusações, nem estava informada de que era acusado de corrupção" antes de conceder asilo em maio de 2012 ao político.

Morales pediu a devolução de Pinto à justiça boliviana para que seja julgamento "como qualquer autoridade envolvida em questões de corrupção", mas depois de um encontro com Dilma durante a Unasul, ele encerrou o caso.

Romero descartou a possibilidade de Pinto ser aceito como exilado em algum outro país na Unasul.

Pinto fugiu em 24 de agosto para o Brasil em um veículo diplomático, protegido por funcionários da embaixada do Brasil em La Paz , onde estava asilado desde maio de 2012.

O Brasil lhe havia concedido asilo político, mas o governo boliviano se recusou a emitir um salvo-conduto por causa de sua situação legal.

Antes de se refugiar na embaixada brasileira, Pinto havia denunciado uma perseguição política depois ter entregue ao governo boliviano documentos sobre o envolvimento de autoridades com o tráfico de drogas e corrupção.


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