(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

EUA pedem para não usar "força letal" contra manifestantes pacíficos no Egito

Nesta sexta-feira, novos confrontos deixaram mortos no país


postado em 16/08/2013 15:40 / atualizado em 16/08/2013 17:01

Dezenas de pessoas morreram em confrontos nesta sexta-feira(foto: AFP PHOTO / MOSAAB EL-SHAMY )
Dezenas de pessoas morreram em confrontos nesta sexta-feira (foto: AFP PHOTO / MOSAAB EL-SHAMY )

Os Estados Unidos pediram nesta sexta-feira ao Egito que não se recorra à "força letal" contra manifestantes pacíficos, em plena escalada da violência neste país, onde as forças de segurança receberam luz verde para disparar contra as pessoas que protestam. “Dissemos claramente que os egípcios têm o direito universal de se reunir e expressar livremente, inclusive durante manifestações pacíficas", escreveu a porta-voz do departamento de Estado Jennifer Psaki.

Veja mais imagens do protesto


A diplomata pediu a todas as partes que acabem com a violência. "O governo tem uma particular responsabilidade para garantir um clima propício para que os egípcios possam exercer em calma seus direitos universais".

Nesta sexta-feira, novos confrontos deixaram mortos no Egito. Os partidários do presidente islamita deposto Mohamed Mursi começaram a protestar logo no início do dia. Em Ismailiya, no sul do Canal de Suez, ao menos quatro manifestantes morreram pelas mãos das forças de segurança, autorizadas na quinta-feira pelo governo - designado pelo No Cairo, onde os tanques do exército blindaram os principais acessos à cidade prevendoo esta "sexta-feira da ira", um policial morreu em uma emboscada.

A Irmandade Muçulmana, confraria da qual Mursi é proveniente, convocou uma "sexta-feira da ira" com novas manifestações no Cairo após as mortes de quase 600 pessoas na repressão registrada nos últimos dias. A comunidade internacional teme outro dia de violência no país, onde na quarta-feira a violenta desocupação de dois acampamentos de simpatizantes do presidente islamita Mohamed Mursi, derrubado pelo exército em 3 de julho, e os posteriores confrontos deixaram 578 mortos, segundo o ministério da Saúde.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)