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Estado de Minas

Investigadores examinam caixas-pretas de trem de Santiago


postado em 30/07/2013 08:13

Os investigadores começaram nesta terça-feira a examinar o conteúdo das caixas-pretas do trem que descarrilou no dia 24 de julho em Santiago de Compostela, deixando 79 mortos, para averiguar por que o condutor não freou o veículo a tempo.

A informação que for extraída será transmitida imediatamente ao juiz da investigação, Luis Aláez, indicou uma porta-voz do Tribunal Superior de Justiça da Galícia.

Aláez acusou no domingo o maquinista do trem, Francisco José Garzón Amo, por "79 crimes de homicídio, todos eles cometidos por imprudência" e o deixou em liberdade sob controle judicial.

Segundo suas próprias declarações, o maquinista, um profissional experiente de 52 anos, circulava a 190 km/h em um trecho da via onde a velocidade máxima é de 80 km/h.

Foi ali, em uma curva perigosa a quatro quilômetros de Santiago de Compostela, onde o trem procedente de Madri descarrilou às 20h42 (15h42 de Brasília).

Em sua declaração no domingo perante o juiz, Garzón reconheceu, segundo a imprensa, ter tido um "descuido" e não ter freado o trem a tempo, sem explicar os motivos.

Muitos jornais afirmam nesta terça-feira que o maquinista, que havia realizado este percurso em outras 60 ocasiões, declarou ter confundido o trecho onde se encontrava.

"Acreditou estar em um trecho distinto do traçado e quando começou a reduzir a velocidade era muito tarde para manter o controle do trem", afirmou o jornal El País.


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