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Estado de Minas

Desemprego aumenta na Alemanha e economistas temem piora no mercado de trabalho


postado em 03/01/2013 18:25 / atualizado em 03/01/2013 17:39

O desemprego aumentou levemente em dezembro na Alemanha, seguindo a tendência dos últimos meses, em um sinal de que o mercado de trabalho da primeira economia europeia também sofre as consequências da crise, apesar de um balanço positivo no final do ano.

 "O mercado de trabalho reagiu com firmeza nesse período do ano diante da degradação da situação econômica. No entanto, os vestígios ainda podem ser vistos", comentou no comunicado Frank Weise, presidente da Agência de Emprego, após anunciar os últimos dados do ano de 2012.

 A taxa de desemprego bruto, que se manteve em 6,5% nos últimos meses, subiu em dezembro a 6,7%, o que significa 88.000 pessoas a mais desempregados, totalizando 2,84 milhões.

 "É normal que o desemprego aumente em dezembro, mas neste ano foi mais elevado que em anos anteriores", explicou a agência em um comunicado.

 Em dados corrigidos considerando variações sazionais, que são mais representativos da tendência geral, o mercado de trabalho continua piorando desde julho e chegou, em dezembro, a 6,9% da população ativa.

 Contudo, durante o conjunto do ano 2012, o balanço foi positivo, já que a taxa de desemprego caiu 0,3 pontos, a 6,8%, seu nível mais baixo desde 1991, informou a agência.

 A economia alemã, onde o peso das exportações é muito importante, foi afetada trimestre após trimestre pela recessão na zona do euro e pela desaceleração da economia mundial.

 O crescimento do PIB diminuiu ao longo do ano (+0,5% no primeiro trimestre, +0,3% no segundo, +0,2% no terceiro) e pode se contrair no último trimestre, segundo previsões do Bundesbank.

 Para frear as consequências sobre o trabalho, o governo decidiu, em dezembro, reforçar seu dispositivo contra o desemprego parcial, como em 2009 em plena crise.

 Com menos de 3 milhões de desempregados, a Alemanha tem uma situação muito melhor que a de seus vizinhos europeus.

 Na Espanha, no final de 2012, havia 4,85 milhões de desempregados e na França, no final de novembro, 3,13 milhões.

 Em uma situação diferente desses países, na Alemanha 41,5 milhões de pessoas tinham trabalho em 2012, um novo recorde.

 "Para 2013, esperamos que o mercado de trabalho na Alemanha continue sendo relativamente forte", afirmou Constantin Wirschke, economista da Natixis.

 O país teme, por outro lado, a falta de mão de obra que já afeta alguns setores e que poderia se agravar nos próximos anos, como consequência do envelhecimento da população e o declínio demográfico.


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