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Estado de Minas

EUA declaram apoio à oposição síria unificada


postado em 12/11/2012 06:46 / atualizado em 12/11/2012 07:19

Os Estados Unidos declararam na noite de domingo seu apoio à oposição síria unificada, depois que vários setores contrários ao regime de Bashar al-Assad acordaram em Doha a formação de uma "coalizão nacional".


"Apoiamos a Coalizão Nacional, que traça um caminho para o fim do sangrento governo de Assad e o início de um futuro pacífico, justo e democrático que todo o povo da Síria merece", afirmou em um comunicado o porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Mark Toner.


Vários grupos da oposição síria assinaram um documento, do qual a AFP obteve uma cópia, no qual acordaram trabalhar "para a queda do regime e de todos os seus símbolos e pilares", assim como rejeitar qualquer diálogo com o regime de Assad.


Além disso, a coalizão se esforçará para "unificar os conselhos militares" que combatem em terra as tropas do regime.


Os setores opositores também acordaram formar um governo provisório quando a coalizão nacional conquistar o reconhecimento da comunidade internacional, e depois um governo de transição quando o regime cair.


Toner informou que Washington felicita os grupos opositores por conseguir alcançar um acordo e agradece o Qatar por seu apoio.


O acordo foi assinado pelo xeque Ahmad Moaz al-Khatib, que acabava de ser eleito presidente da coalizão nacional, e Georges Sabra, chefe do Conselho Nacional Sírio (CNS), principal parte desta nova coalizão, na presença do primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores do Qatar, xeque Ahmad bin-Khassem al-Thani.


"Trabalharemos com a Coalizão Nacional para garantirmos que nossa ajuda humanitária e não letal responda às necessidades do povo sírio", acrescentou o porta-voz adjunto da diplomacia americana.


O conflito sírio, que começou há 20 meses, já matou mais de 37 mil pessoas.

Combates

As tropas sírias bombardeavam nesta segunda-feira Damasco e seus arredores, onde eram travados combates com os rebeldes, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).


A Ghuta oriental, a zona rural vizinha à capital, estava sob o fogo da artilharia do regime de Bashar al-Assad, assim como o bairro de Tadamun, no sul da capital, indicou o OSDH.


Também ocorriam confrontos no bairro Al Chuika.


No domingo, os episódios de violência provocaram a morte de 104 pessoas na Síria, segundo o OSDH.

 


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