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Estado de Minas

Governo argentino rejeita acusação de chanceler britânico por Malvinas


postado em 21/01/2012 19:50

O ministro do Interior da Argentina, Florencio Randazzo, rejeitou neste sábado as afirmações do chanceler britânico William Hague, que acusou o governo de Cristina Kirchner de tentar intimidar os moradores das Ilhas Malvinas.

"A Argentina não está intimidando ninguém, só exige um direito irrenunciável que é a soberania das Malvinas e por isso seguiremos insistindo por caminhos pacíficos, e neste caminho com muita satisfação pelo apoio que a causa recebe no mundo", disse Randazzo à agência estatal Télam.

Hague pediu neste sábado a Buenos Aires "que pare com suas tentativas de intimidação" dos habitantes das Malvinas, em meio a uma nova escalada de tensão às vésperas do aniversário de 30 anos da guerra travada por ambos os países pela posse das ilhas, que deixou um registro de 649 argentinos e 255 britânicos mortos.

"Se (o governo argentino) quer realmente que haja progressos, deve parar com suas tentativas de intimidação da população civil" e aceitar discutir os meios de "trabalharmos juntos pelo interesse comum no Atlântico Sul", disse Hague em um artigo que publica no jornal conservador The Times.

Randazzo rejeitou esse argumento e agradeceu o apoio manifestado pelos Estados Unidos e por países da América Latina à reivindicação argentina por um diálogo sobre a soberania das ilhas.

"A Argentina cada vez recebe mais adesões. Saudamos com satisfação os apoios recebidos por parte dos Estados Unidos e de outros países do mundo, em especial o de nossos irmãos latino-americanos", disse Randazzo.

Os Estados Unidos fizeram na sexta-feira um apelo ao diálogo entre Argentina e Reino Unido e indicaram que reconhecem a administração das ilhas por parte da Grã-Bretanha, embora tenham evitado tomar posição a respeito em relação à questão da soberania das ilhas ocupadas pelo Reino Unido desde 1833.

O aumento da tensão verbal entre Argentina e Reino Unido ocorre semanas depois de os países do Mercosul terem decidido impedir que navios com bandeira das Malvinas entrem em seus portos.


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