(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Namorada de médico testemunha sobre morte de Michael de Jackson

Acusação tentou mostrar que Murray tinha vida conturbada e dificuldade para acompanhar saúde do cantor


postado em 04/10/2011 18:33 / atualizado em 04/10/2011 19:14



Os promotores que acusam o cardiologista Conrad Murray pela morte do cantor Michael Jackson convocaram nesta terça-feira a namorada do médico para falar sobre sua agenda cheia no dia em que o cantor morreu. Nicole Alvarez disse aos jurados que o cardiologista contou a ela que seria o médico particular de Jackson um ano antes da morte do cantor, em junho de 2009.

Alvarez sorriu ao descrever seu primeiro encontro com Jackson em Las Vegas, onde Murray mantém seu consultório. "Eu fiquei sem palavras", disse ela. "Eu não pude acreditar que estava encontrando Michael Jackson." Ela disse que se encontrou com Michael Jackson junto com Murray várias outras vezes, dentre elas após o nascimento do filho do casal.

Os promotores também perguntaram a Alvarez sobre as remessas que Murray enviou para seu apartamento em Santa Monica, na Califórnia. Ela reconheceu ter recebido as caixas, mas afirmou nunca tê-las aberto. As autoridades afirmam que as remessas continham o anestésico propofol, que Murray dava a Jackson como remédio para dormir.

As autoridades acusam o cardiologista de injetar em Jackson a dose de propofol e outros sedativos que o levaram à morte. Os advogados de Murray afirmam que o cantor ministrou o medicamento em si mesmo. Na abertura do julgamento, um promotor disse que Murray recebeu mais de quatro galões (mais de 15 litros) de propofol enquanto trabalhou para Jackson.

O médico, que se declara inocente, disse à polícia após a morte do cantor, que estava ministrando propofol para ajudar Jackson a dormir. Alvarez relatou que depois de abril de 2009, Murray costumava deixar seu apartamento à noite e voltar na manhã do dia seguinte. Ela disse saber que Murray estava trabalhando como médico particular de Jackson enquanto o cantor se preparava para uma série de shows.

Os registros de ligações telefônicas apresentados no tribunal na segunda-feira mostram que Murray ligou para Alvarez quatro vezes na tarde da morte de Jackson, dentre elas quando ele estava na ambulância com o cantor, a caminho do hospital.

Durante dois dias, os promotores mantiveram os jurados concentrados nos registros telefônicos do médico no dia em que Jackson morreu, na tentativa de mostrar como Murray tentava conciliar sua carreira de médico, sua vida pessoal e seu paciente superstar ao mesmo tempo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)