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Estado de Minas

Líbia enterra 11 líderes religiosos mortos em ataque da Otan


postado em 14/05/2011 16:45

A Líbia está de luto neste sábado, dia que em foram enterradoss 11 líderes religiosos (imames) mortos durante um bombardeio da Otan, que lamentou pelas vítimas. Para o domingo, é esperada a chegada de um enviado especial da ONU à capital Trípoli.

Centenas de libaneses participaram do funeral dos religiosos no cemitério de Chatia al Henchir, ao leste de Trípoli, aos gritos de "jihad" e "Deus, Líbia e Muammar (Kadhafi), testemunhou um fotógrafo da AFP.

Os 11 imames morreram na noite de sexta-feira, durante um ataque da Otan a Brega (leste do país) que deixou ainda 50 pessoas feridas - cinco delas em estado grave - afirmou o porta-voz do governo libanês Musa Ibrahim, em uma coletiva de imprensa.

Em um comunicado, a Otan explicou que bombardeou uma central de comando e controle que era utilizada pelo regime de Muammar Kadhafi para coordenar os ataques contra a população civil.

"Estamos cientes das alegações de que as vítimas do ataque seriam civis, ainda que não possamos ter certeza da veracidade desta informação. Lamentamos a morte de civis quando elas ocorrem,", afirmou a Otan na nota divulgada.

Em 1º de abril, a organização matou por engano nove rebeldes e quatro civis ao leste do porto de Brega, e no dia 7 ocorreram mais quatro mortes em um ataque nos arredores da cidade de Ajdabiya.

Após estas incursões, Kadhafi desafiou a Otan. Em uma pequena mensagem de áudio divulgada na noite de sexta-feira, ele disse que "os bombardeios não me alcançaram porque milhões de libaneses me levam no coração".

A mensagem foi divulgada pela televisão estatal um dia depois dos bombardeios da Otan contra uma das residências de Khadafi, em Trípoli. O ataque deixou três mortos - entre os quais dois jornalistas - e 27 feridos, de acordo com um balaço oficial do governo.

O ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppe, pediu em uma entrevista publicada neste sábado no jornal árabe Al Hayat que seja intensificada a pressão militar sobre o regime de Kadhafi que, acredita ele, está nos seus últimos dias.

Na frente de combate, os rebeldes conseguiram na sexta-feira - graças a tomada do aeroporto de Misrata - provocar o recuo das forças de Khadafi.

Durante a retirada, o Exército deixou pelo caminho vários corpos de soldados, assim como caminhões carregados com munição. Dois rebeldes morreram nos combates.

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