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Estado de Minas

WikiLeaks e líderes de revoltas árabes são alguns dos candidatos ao Nobel da Paz 2011


postado em 01/03/2011 10:24

Dirigentes das revoltas árabes, o site Wikileaks, os criadores da internet e a União Europeia figuram entre os 241 candidatos - um novo recorde - que aspiram este ano ao Prêmio Nobel da Paz. "O número definitivo de candidaturas é de 241, das quais 53 são organizações", declarou nesta terça-feira à AFP o diretor do Instituto Nobel, Geir Lundestad.

O precedente recorde de postulantes foi o ano passado, com 237 candidaturas. A lista de pretendentes continua sendo um segredo bem guardado como tem sido há pelo menos 50 anos, como exigem os estatutos do Nobel, mas Lundestad destacou que a edição 2011 está influenciada pelas revoltas no mundo árabe. "Recebemos várias propostas que refletem a situação que se observa, principalmente na Tunísia, Egito e Líbia", acrescentou.

Os patrocinadores podem decidir anunciar publicamente a identidade de seus postulantes. Milhares de pessoas em todo mundo - parlamentares e ministros, ex-premiados, membros de certas instâncias internacionais, professores de universidade - estão habilitados para propor uma candidatura. A data limite para o envio de propostas é 1º de fevereiro.

Um deputado norueguês, Snorre Valen, anunciou ter proposto o Wikileaks para o Nobel, por considerar que o portal criado pelo australiano Julien Assange e especializado na publicação de informações confidenciais havia permitido deixar a luz "a corrupção, os crimes de guerra e a tortura".

A ONG russa de defesa dos direitos humanos Memorial e uma de seus dirigentes, Svetlana Gannushkina, também foram propostas por seus esforços pela proteção das liberdades na Rússia. Figuram também na lista dos indicados três homens considerados como os criadores da internet, os americanos Larry Roberts e Vint Cerf e o britânico Tim Berners-Lee.

Sua invenção permitiu a aparição de portais como o Twitter e o Facebook que estão tendo um grande papel na chamada "primavera árabe". Outras candidaturas conhecidas são a União Europeia, o ex-chanceler alemão Helmut Kohl, a presidente liberiana Ellen Johnson Sirleaf e o dissidente cubano Oswaldo Payá.

O nome do ou dos premiados será anunciado em outubro. O prêmio é entregue tradicionalmente em 10 de dezembro, data do aniversário da morte de seu fundador, o inventor sueco da dinamite, Alfred Nobel.


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