Jornal Estado de Minas

SAÚDE

Febre Maculosa: cidade da Zona da Mata mineira registra 1ª morte em 2023

Um homem de 37 anos morreu vítima de febre maculosa em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. Foi o primeiro óbito registrado na cidade e na região em decorrência da doença este ano.
 
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) não divulgou detalhes sobre a vítima. Essa foi a 13ª morte por causa da doença em Minas Gerais, apenas em 2023, segundo o órgão. 




 
No boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (29/9), a SES também informou que são 40 casos confirmados da doença em Minas Gerais desde o início do ano. 
 
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O único caso que tinha sido registrado na Zona da Mata foi de um homem, de 62 anos, morador de Matias Barbosa. De acordo com a SES, o paciente está em tratamento. 
 
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Medidas para se proteger da febre maculosa

 
A febre maculosa é uma doença febril aguda, de gravidade variável, que pode cursar com formas leves e atípicas, até formas graves, com elevada taxa de letalidade. A doença é causada por bactérias do gênero Rickettsia e transmitida pela picada de carrapatos infectados.
 
Em Minas Gerais, os principais vetores e reservatórios da doença são os carrapatos do gênero Amblyomma
 
Para áreas de conhecida infestação por carrapatos ou sob risco de ocorrência de casos, recomenda-se:
 
Usar repelentes à base da substância Icaridina, que são eficazes na prevenção de picadas por carrapatos;
 
Usar roupas de cor clara, vestimentas longas, calçados fechados (preferencialmente com meias brancas e de cano longo);
 
Usar equipamentos de proteção individual nas atividades ocupacionais (capina e limpeza de pastos);
 
Evitar sentar-se e se deitar em gramados em atividades de lazer como caminhadas, piqueniques, pescarias etc.;




 
Examinar o corpo periodicamente, tendo em vista que quanto mais rápido o carrapato for retirado do corpo, menor a chance de infecção;
 
Se verificados carrapatos no corpo, retirá-los com leves torções e com o auxílio de pinça, evitando o contato com unhas e o esmagamento do animal;
 
Utilizar de forma periódica carrapaticidas em cães, cavalos e bois, conforme recomendações de profissional médico veterinário;
 
Limpar e capinar periodicamente áreas de vegetação passíveis de cuidados.