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Estado de Minas ITABIRA

Jovens prestam homenagem pelos 35 anos de morte de Carlos Drummond

Poeta itabirano morreu no dia 17 de agosto de 1987, quando tinha 84 anos de idade, no Rio de Janeiro


17/08/2022 22:29 - atualizado 17/08/2022 22:45

Carlos Drummond de Andrade
Em 1928, Carlos Drummond de Andrade fez a publicação que impactou sua carreira: a poesia %u201CNo Meio do Caminho%u201D (foto: Arquivo Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa)
Jovens participantes do programa Drummonzinhos, realizado em Itabira, na Região Central do estado, prestaram homenagem pelos 35 anos da morte de Carlos Drummond de Andrade, um dos maiores nomes da literatura brasileira e nascido em terras itabiranas, falecido no dia 17 de agosto de 1987, quando tinha 84 anos de idade.
 
 
A homenagem dos jovens aconteceu simultaneamente ao badalar dos sinos da Catedral Nossa Senhora do Rosário, localizada em Itabira, que aconteceu às 18h. Os jovens participantes do programa cultural recitaram o poema Sino, que fala do Sino Elias, que fica na catedral e é feito com minério e ouro de Itabira, possui peso total de 1830 quilos e contém uma carta em alto-relevo, escrita pelo Monsenhor José Felicíssimo, que conta sua história.
 
Veja a declamação do poema no vídeo abaixo:
 

Além da declamação do Sino, outros poemas de Carlos Drummond de Andrade foram declamados em diversos pontos da cidade.
 
Marcos Alcântara, superintendente da Fundação Carlos Drummond de Andrade, falou ao Estado de Minas sobre a importância de transmitir o legado de Drummond para os jovens itabiranos.
 
‘É importante universalizar a obra Drummondiana por meio de ações que proporcionam a vivência dos jovens com a obra, gerando conhecimentos direto com o Museu de Território Caminhos Drummondianos. O intuito da gestão é de criarmos, por meio das atividades, o sentimento de pertencimento. O programa Drummonzinhos é a porta de entrada para a cidade da poesia em Itabira.’

Drummonzinhos

O programa cultural Drummonzinhos nasceu em 2001 e é executado pela Prefeitura de Itabira, via  Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) e as secretarias municipais de Assistência Social e Educação. Por meio de estudos literários, workshops de interpretação e conhecimento corporal, os jovens integrantes do projeto tornam-se conhecedores e disseminadores da obra drummondiana.
 
São objetivos desse programa:
 
- Capacitar e treinar jovens itabiranos até os 18 anos para serem Drummonzinho e Drummonzinho guia poético;
 
- Capacitar e treinar jovens itabiranos até os 18 anos para serem declamadores da poesia de Carlos Drummond de Andrade;
 
- Capacitar e treinar jovens itabiranos até os 18 anos para serem mediadores dos Pontos de Cultura da FCCDA.
 
O Programa Drummonzinhos prima pela sensibilidade e intimidade dos adolescentes com a obra do poeta itabirano.
 
Neste ano a Fccda abriu um novo processo para o programa Drummonzinhos, ampliando a participação e garantindo aos participantes do programa novos olhares. Foi criado o espaço Drummonzinhos na Casa de Drummond com livros e espaços para aulas e atividades.

Carlos Drummond de Andrade

Um dos maiores nomes da poesia brasileira de todos os tempos, Carlos Drummond de Andrade viveu entre 1902 e 1987. O poeta, farmacêutico, contista e cronista brasileiro levou uma existência aparentemente modesta e avessa aos holofotes enquanto produzia uma obra vasta e rigorosa. O mineiro nascido em Itabira e viveu no Rio de Janeiro entre 1934 e 1987 e atravessou boa parte do século XX produzindo poesia, crônica para os jornais e marcando, sobretudo com sua obra, todas as gerações posteriores da literatura produzida no Brasil.
 
Entre suas principais obras, destacam-se: “Brejo das Almas” (1934), “Os Ombros Suportam o Mundo” (1935), “Elegia” (1938), “Sentimento do Mundo” (1940), “José” (1942), “A Rosa do Povo” (1945), “Claro Enigma” (1951), “Fazendeiro do Ar” (1954), “Lição de Coisas” (1962), “Boitempo” (1968), “Discurso de Primavera e Algumas Sombras” (1977), “Corpo” (1984), “Amar se Aprende Amando” (1985), “O Avesso das Coisas” (1988).


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